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Bolsonaro define o nome para o Ministério de Minas e Energia nesta semana

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Fonte: Metrópole

Com a manutenção do Ministério de Minas e Energia (MME) separado da Infra-estrutura no governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, a equipe de transição deve definir nesta semana o nome para assumir a pasta. Os mais cotados são o ex-secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa, e o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires.

Enquanto Pedrosa tem o apoio do vice-presidente eleito, o general Hamilton Mourão, e do setor privado, Pires conta com a simpatia do ministro extraordinário Onyx Lorenzoni, que vai ocupar a Casa Civil, do atual ministro da pasta, Moreira Franco, e o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, além de políticos que atuam na área, como os deputados Leonardo Aquáticos (MDB-MG) e José Carlos Aleluia (DEM-BA).

O Ministério de Minas e Energia tem uma das agendas econômicas mais importantes para o governo nos próximos anos, já que será responsável por megaleilão excesso de óleo do pré-sal, que deve render R$ 100 bilhões, e as conversas em relação ao futuro da Petrobras e da Eletrobras. Pela importância da área, os militares próximos a Bolsonaro decidiram manter o MME separado da Infra-estrutura e querem escolher um nome técnico para o cargo.

Ex-secretário executivo do MME, entre maio de 2016 e abril deste ano, a equipe do ex-ministro e deputado federal Fernando Coelho Filho (DEM-PE), Pedrosa foi um dos entusiastas da privatização da Eletrobrás e é contra as políticas de subsídios. Ele falou com o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e há cerca de dez dias, se reuniu com Mourão, que deve ser o coordenador dos ministérios no governo Bolsonaro.

Os militares consideram fundamental escolher um nome técnico e que possa fazer uma gestão, longe dos escândalos que envolveram o setor nos últimos anos, como os relacionados com a Lava Jato.

Apesar do apoio do setor privado para Pedrosa, o mundo político tem resistências. Em sua gestão no MME, de três andares, que pertenciam à Cemig foram privatizadas, o que lhe rendeu desafetos com a bancada mineira.

Já em relação à Pires, a resistência vem do setor militar. Chegaram ao escritório de transição da informação Pires teria colaborado com a Embaixada dos estados UNIDOS através de dados do setor. Seu nome aparece nos documentos do Wikileaks, o site fundado por Julian Assange, que lançou uma série de despachos diplomáticos secretos do governo norte-americano. Além disso, há investigações em curso nas empresas onde o executivo integra o conselho.

Pires se aproximou muito do ministro Moreira Franco e já se reuniu com Lorenzoni. Foi um defensor das medidas anunciadas por Moreira nas últimas semanas, como o vale-gás, que daria origem a um subsídio de 50% no preço do botijão.

Procurados, Pedrosa Pires disseram ter reunido com os membros da equipe de transição. Ambos negaram ter recebido convites para assumir o cargo de ministro. Sobre o fato de que seu nome aparece no Wikileaks, Pires disse que não tem conhecimento.

Fonte: www.sindigas.org.br/novosite/?p=13296

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