Novembro Azul traz um alerta sobre o câncer de próstata – Guia da Farmácia – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

Este tipo de câncer já é considerado o segundo mais comum entre os homens

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Em valores absolutos, e considerando ambos os sexos, é o quarto tipo mais comum e o segundo mais incidente entre os homens. Além disso, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 3/4 ocorrem a partir dos 65 anos.

De acordo com o urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Dr. Caio Cintra, por se tratar de uma doença geralmente sem sintomas nos estágios iniciais – justamente quando a probabilidade de cura é alta – o rastreamento e o diagnóstico precoce do câncer de próstata são a chave para um tratamento bem sucedido. “Em vez de outras condições benignas que afetam a próstata e que, geralmente, se manifestam por meio de alterações urinárias, o câncer, em geral, tem evolução silenciosa e, descoberto em estágio de altura, o que dificulta o sucesso do tratamento”, conta.

Desta forma, a Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que todos os homens, a partir dos 45 anos de idade, façam os exames de rastreamento, uma vez por ano. “A exceção é, apenas os indivíduos da raça negra ou com parentes de primeiro grau que tiveram a doença, já que constituem grupos de risco para o aparecimento e desenvolvimento. Nestes casos, a recomendação é que os exames sejam realizados um pouco antes, aos 40 anos de idade”, diz o urologista. Os principais fatores de risco para o câncer de próstata são a obesidade, níveis elevados de gordura no sangue – como colesterol e triglicérides, um consumo excessivo de alimentos gordurosos e a predisposição genética.

Para detectar o câncer de próstata, as avaliações mais comuns são o exame físico (toque retal) e de sangue (antígeno específico da próstata, conhecido como PSA). Só depois destes resultados, avalia-se a necessidade ou não de prosseguir com a investigação, que vai reduzir, ou verificar a existência do câncer. “É importante destacar que o diagnóstico preciso só é possível por meio do exame digital, uma vez que cerca de 20% dos tumores podem não ser detectados na amostra de sangue (PSA)”, explica o médico.

A boa notícia é que as novas tecnologias têm sido incorporadas no rastreamento e tratamento do câncer de próstata. “Hoje em dia, contamos com o exame de ressonância magnética multiparâmetros de próstata e biópsias da fusão da imagem, que ajudaram a selecionar os candidatos reais para a investigação invasiva e indicar o melhor tratamento com o diagnóstico preciso. Além disso, as novas modalidades de quimioterapia e hormonioterapia oral têm sido utilizadas para tratar a doença, melhorando os índices de resposta e de sobrevivência”, finaliza o especialista.

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: Shutterstock

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