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Petrobras anuncia 6ª redução seguida na semana em que o preço da gasolina nas refinarias

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Fonte: G1

Petrobras reduz-se o preço médio da gasolina nas refinarias em mais de 0,7% a partir desta terça-feira (13). Com a alteração, o valor médio do combustível cairá de R$ 1,6734 para R$ 1,6616 o litro, o valor mais baixo desde 10 de abril (R$ 1,6444).

Trata-Se do 6º corte seguido no preço do combustível nas refinarias. Sexta-feira (9), a empresa havia diminuído o preço do produto em 1,32%. No acumulado no mês de novembro, a redução do preço nas refinarias chega a 10,8%.

A redução ocorre em meio à queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais. Sexta-feira, o barril de Brent é negociado abaixo de us $ 70 pela primeira vez desde o início de abril.

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A concessão dos reajustes da Petrobras nas refinarias para os consumidores depende de distribuidores – ou seja, está a cargo dos postos de passar ou não para a baixa do preço da gasolina ao consumidor final.

Em 30 dias, a redução do preço da gasolina nas refinarias chega a 24%, mas nas bombas, o valor ainda recuou um pouco.

Na semana passada, o valor médio para o consumidor final caiu 1,08%, de R$ 4,709 para R$ 4,658, segundo uma pesquisa da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). De acordo com o levantamento semanal de preços, o valor médio para o consumidor final foi de R$ 4,709 para R$ 4,658 – o que representa um crescimento de 1,08%.

Em 2018, o valor médio da gasolina nas bombas acumula alta de 13,63%. A variação é maior do que a inflação esperada para o ano, de 4,4%, segundo o relatório Focus do Banco Central.

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O preço médio do diesel, por sua vez, segue em r$ 2,1228, apoiado pelo programa de concessões lançado pelo governo em junho, em resposta a histórica greve dos caminhoneiros contra o alto preço do combustível.

A Petrobras adota um novo formato na política de ajuste de preços dos combustíveis a partir do dia 3 de julho do ano passado. A nova metodologia, os reajustes ocorrem mais freqüentemente, até mesmo diariamente, o que reflete, principalmente, os preços internacionais e a taxa de câmbio.

Desde o início da nova metodologia, o preço da gasolina nas refinarias acumula alta de 26,61% e o do diesel, a classificação de 56,61%.

Os donos de postos dizem que a significativa diferença entre o preço cobrado nas refinarias e nas bombas se deve aos custos de custos de distribuição, os altos impostos e a margem de lucro dos postos.

Como se forma o preço da gasolina?
Os valores praticados pela Petrobras é de cerca de um terço (30%) do preço pago pelo consumidor nos postos, de acordo com os cálculos da estatal, que leva em conta a coleta de preços entre os dias 28 de outubro e 3 de novembro, em 13 regiões metropolitanas do país.

Cerca de 44% são impostos, sendo 29% de IVA, que é recolhido pelos Estados, e 15% Cide e PIS/Cofins, de competência da União.

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Os impostos federais são percebidos como um valor fixo por litro de Pis/Cofins, por exemplo, é de R$ 0,7925 por litro de gasolina; a Cide, de R$ 0,10 por litro. O ICMS, por sua vez, é uma percentagem sobre o preço de venda – ou seja, cada vez que se levanta, os Estados recolhem mais impostos.

Do resto da composição do preço final, 12% é o custo do etanol, que, por lei, deve compor um 27% da gasolina comum, e outros 14% corresponde aos custos e benefícios dos distribuidores e postos de gasolina. Em maio, esta última fatia era de 12%, o que sugere um aumento nas margens de lucro destes agentes.

Fonte: www.sindigas.org.br/novosite/?p=13237

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