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Preço do botijão de gás se estende até R$ 30 entre os estados; veja os mais caros

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Fonte: MINISTÉRIO da Economia

O preço do gás de cozinha (GLP) variou mais de R$ 30, entre um estado e outro este mês. De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Mato Grosso tem, de longe, a média de valor mais alto.

O preço médio de uma garrafa em MT fica em R$ 97,27 em maio, enquanto a média nacional fica em R$ 69,23, o que dá us$ 28. A diferença é ainda maior em comparação com o estado mais barato, a Bahia (R$ 62,93, em média, de us$ 34 a menos).

Estes valores são apenas uma média, mas podem chegar a muito mais. A ANP tem investigado 294 pontos de venda no estado de Mato Grosso, e o maior valor encontrado foi de R$ 115 por garrafa. Este também é o preço máximo encontrado entre os 14.354 postos pesquisados no país até o dia 24 deste mês.

De acordo com representantes da indústria, o principal encarecedor do GPL é a logística. Como a grande maioria do gás no país é transportada por rodovias, quanto mais longe das refinarias e maior for o estado, mais caro o bola será.

Mato Grosso, Tocantins e Roraima são os mais caros

De acordo com os dados da ANP, apenas três estados, superam em muito a média nacional (quando o preço médio supera os r$ 80). São eles:

  • Mato Grosso: Preço médio: r$ 97,27 / Preço máximo: r$ 115
  • Roraima: Preço médio: r$ 84,12 / Preço máximo: r$ 85
  • Tocantins: Preço médio: r$ 81,94 / Preço máximo: r$ 93

No outro extremo, a agência destaca três estados com valores significativamente inferiores à média nacional (quando o preço médio é menor a r$ 65). São eles:

  • Bahia: Preço médio: r$ 62,93 / Preço máximo: r$ 85
  • Espírito Santo: Preço médio: r$ 64,32 / Preço máximo: r$ 75
  • Alagoas: Preço médio: r$ 64,81 / Preço máximo: r$ 73,80

Os outros 20 estados e o Distrito Federal mantêm uma média de preço do botijão próxima da nacional.

A questão está em logística

O principal ponto de a diferença de preço entre os estados é dada pela localização de cada um e seus respectivos tamanhos e os índices de população.

De acordo com Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás (Sindicato Nacional das Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo), o modo de transporte rodoviário impede que os valores sejam tão baixos.

Ele destaca quatro razões para a desigualdade de preços:

– Distância das refinarias

Estados que produzem ou perto dos produtores são mais baratos. “A Bahia o estado com o menor preço, é produtora de gás. Eles têm a refinaria na Mãe de Deus, que exporta GLP”, disse Bandeira de Mello.

– Tamanho do estado

A distância percorrida dentro do estado também é relevante. “Estes três estados com maior preço tem dimensões continentais. Como utilizamos transporte rodoviário, o custo para operar dentro deles é muito superior aos outros.”

– Densidade de população

Além do tamanho, ele aponta a quantidade de consumidores: quanto mais o caminhão tem que virar para completar suas vendas, mais caro é.

“O valor muda quando pego mil garrafas e vendo todos em um destino, em relação a quando eu tenho que girar dez cidades distantes para acabar com o estoque. São Paulo, por exemplo, é enorme, mas a densidade é grande.”

– Impostos

Bandeira de Mello disse entender que cada estado decida por sua carga fiscal, mas afirma que isso influencia diretamente no preço. “Os estados mais caros e alguns outros são estados que têm o ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] de 17%, enquanto que São Paulo e Rio de Janeiro têm de 12%. O estado há quase um parceiro.”

“O que se vende é a logística”

O presidente do Sindigás declara que a logística de entrega é também o principal custo do gás no Brasil. Fatores como os preços do diesel e da gasolina impactam diretamente no valor do insumo.

“Basicamente, quando a gente vende gás, vendemos mais de logística, que ele em si. São 35 milhões de garrafas por mês para entregar tudo isso por estrada é muita coisa”, afirmou Bandeira de Mello.

“Por isso, quando se fala de aumento do diesel e da gasolina, afeta diretamente, já que é o transporte de estrada e o valor de carga por caminhões que fazem a entrega na porta das casas”, disse o executivo. “Quanto mais tem que girar, mas é caro. É uma questão aritmética, não há injustiça.”

Fonte: www.sindigas.org.br/novosite/?p=14729

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