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O Consumo de combustíveis está preso em 2018 no Brasil

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Fonte: Mundo

RIO – O consumo de combustíveis em 2018 ficou em 136,06 milhões de litros, volume praticamente igual ao do ano anterior, quando atingiu 136,02 milhões de litros, ou seja, um aumento de apenas 0,025%. A informação foi dada nesta terça-feira pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), no seminário sobre o mercado de combustíveis, realizada no Rio de Janeiro.

A gasolina registou uma queda de consumo de 13,1% em relação a 2017, passando de 44,1 milhões de litros para 38,3 milhões de litros. Por sua vez, o consumo de etanol hidratado (combustível) foi de 19,3 milhões de litros no ano passado, o que representa um aumento de 42,1% em relação aos 13,642 milhões de litros em 2017. A demanda de óleo diesel cresceu 1,4% , passando de 54,772 milhões de litros em 2017 ara 55,558 milhões de litros no ano passado.

O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, destacou que, apesar de que a principal causa da estagnação do volume de vendas de combustíveis no ano passado, de ter sido a recessão económica, a falta de transparência na formação de preços e a concorrência também tem contribuído para a menor demanda.

– O fator principal para que se tenha produzido uma estagnação do consumo de combustíveis no Brasil nos últimos anos tem sido a recessão forte. Mas, ao mesmo tempo, tivemos, de 2015 a 2017, os principais combustíveis como diesel e gasolina, com preços muito acima da paridade internacional. Também houve um aumento das margens de revenda e das distribuidoras e dos impostos. Tudo isso elevou os preços dos combustíveis e acho que isso possa ter causado também uma retração no consumo – destacou Décio Oddone.

O executivo voltou a defender a transparência na elaboração dos preços dos combustíveis das refinarias – no caso do Brasil, a Petrobras, que tem 98% do mercado – como também dos importadores. Oddone lembrou que em breve a ANP vai publicar três resoluções para aumentar a transparência na formação dos preços dos combustíveis no país. Ele disse acreditar que isso permitirá o aumento da concorrência e com isso os preços mais justos para os consumidores.

Décio Oddone também disse acreditar que, com a maior transparência nos preços dos combustíveis, é possível ter maior concorrência no mercado e preços mais justos para os consumidores. Ressaltou que, enquanto no período de 2008 a 2010 a Petrobras praticou preços “muito acima” da paridade internacional em suas refinarias. Já no período de 2011 a 2014, a companhia acumulou perdas. Mas, de acordo com o diretor-geral da ANP, a partir de 2015, a estatal vem praticando preços superiores aos do mercado internacional, observando que, na semana passada, estava vendendo o GLP em botijões de 13 quilos (residencial) e R$ 25,00, enquanto que os preços de paridade dos portos de Suape, em Pernambuco, e em Santos estavam em torno de R$ 20,00.

– Quando a gente trabalha com maior transparência, as pessoas se dão conta de que os níveis de ajuste dos preços dos derivados no Brasil para os mercados internacionais estão muito mais presentes. Mais recentemente, os preços dos derivados no Brasil estão mais perto dos preços internacionais, e acho que isso pode ajudar na retomada do consumo – destacou Décio Oddone.

As vendas de GLP no ano passado caíram 1,0%, de 13,389 milhões de metros cúbicos para 13,257 milhões de metros cúbicos. Segundo a ANP, a redução ocorreu pelo aumento dos preços médios ao longo do ano, apesar do crescimento do PIB Industrial de 3%. Já o consumo de querosene de aviação (QAV) cresceu 7,6%, passando de 6,637 bilhões de litros para 7,144 bilhões de litros no ano passado, demonstrando uma recuperação no sector da aviação. Já o consumo do gás natural veicular (GNV) teve um crescimento de 12,3% nas vendas no ano passado, passando de 5,395 bilhões de m3/dia para 6,056 milhões de m3/dia.

Fonte: www.sindigas.org.br/novosite/?p=13997

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