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O carro do futuro

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Fonte: DCI

Já se fala na Fórmula E – campeonato mundial de carros elétricos

 LUIZ GONZAGA BERTELLI

As nações nórdicas, nos próximos anos, a proibição de comercialização de veículos movidos a diesel. O precípuo objetivo é reduzir as emissões de gases prejudiciais para a saúde da população e ao meio ambiente. Copenhagen lidera esta política, que já repercute em outras metrópoles europeias, no caso de Paris, que aprovou legislação, impedindo a circulação de veículos a diesel em território francês. Qualquer modelo alimentado com combustível fóssil ou derivado do petróleo não pode ser licenciado a partir do ano de 2020.

Na Inglaterra, somente os modelos elétricos (Ev) podem percorrer as ruas de Oxford.

Os alemães, da mesma forma, estão solidários com tais decisões. Stuttgart, Dusseldor e Munique, na próxima década, se irão eliminando os carros a diesel.

Estes carros são substituídos por movidos a eletricidade (Ve), recebendo o financiamento e os incentivos fiscais em suas compras, além da redução de impostos e a autorização especial de movimento.

Volvo da Suécia já aliviou o seu propósito de não fabricar mais carros a diesel e a BMW de produzir híbridos ou elétricos (Ev). Na China, a frota de veículos elétricos cresceu sete vezes desde o ano de 2014 e já se tornou a maior do universo, ultrapassando os estados UNIDOS.

O Brasil é cativo do combustível fóssil (diesel), com o agravante desta situação difícil, quando praticamente eliminou o transporte ferroviário, dando prioridade para os caminhões e ônibus a diesel e a expansão das estradas.

A recente greve dos caminhoneiros aflorou, mais ainda, a questão. Faltaram-nos combustíveis, incluindo o etanol, nos postos de abastecimento. De acordo com a Anfavea já foram vendidos 3.296 veículos híbridos ou elétricos no País, um número considerado ainda baixo, comparado com nações referências no tema. A nova licitação de ônibus urbano, ainda em aprovação, prevê que, em um prazo de dez anos, a frota eletrificado em circulação reduzirá as emissões de CO2 em 50% e chega a zero, em 20 anos, na cidade de São Paulo. Já é irrefutável, que só os veículos elétricos podem cumprir a meta de emissão zero de poluentes. Queimar derivados do petróleo, antes relacionado com o progresso econômico, está presente na consciência popular como fator de poluição e a mudança climática.

No ano passado, o número de carros elétrico vendidos em todo o mundo passou de um milhão. A previsão é de que a mobilidade elétrica representar 10% do total no ano de 2025, e chegar a ser maioria, alcançando 55% daqui a 20 anos.

É inegável que quanto mais combustíveis fósseis de uma Nação consome, mais difícil será a substituição dos energéticos mais limpos e renováveis. Apesar de os compromissos acumulados de diferentes países, celebrados em Paris, a uma curta evolução foi evidenciada e a emissão de gases provocadores do efeito estufa, voltou a crescer.

A imprensa informa da chegada ao Brasil, em breve, a nova geração de caminhões e ônibus menos poluentes do que os tradicionais veículos que funcionam com diesel, biometano e gás natural. Para a indústria automobilística constituiriam os primeiros caminhões a GNV/biometano do universo. Tais veículos teriam o custo operacional inferior ao do diesel, com o índice de emissão de poluentes de até 70% inferior.

Um estudo recente afirma que, para cada mil veículos elétricos, colocados em circulação, podem reduzir o consumo diário de petróleo em 500 barris. Já se fala, inclusive, na Fórmula de um campeonato mundial de carros elétricos.

Luiz Gonzaga Bertelli é diretor e conselheiro da FIESP-CIESP

Fonte: www.sindigas.org.br/novosite/?p=12989

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