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Inflação mais baixa para quem ganha menos

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Fonte: Agência Efe

Bom para todos os níveis de renda, o comportamento dos preços foi melhor para as famílias de renda mais baixa. Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve uma variação negativa (foi para -0,09%).

A lentidão da recuperação da atividade econômica tem influenciado o comportamento médio dos preços no mês passado, mas os elementos que formam o IPCA mostram o papel relevante que teve também os preços de alimentos e bebidas. Estes são os itens que pesam mais no orçamento das famílias de renda mais baixa, portanto, o impacto mais forte deflação nessa classe de rendimento.

Em sua mais recente Carta de Conjuntura, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que a queda média dos preços em agosto para as famílias de renda mais baixa (0,12%) foi duas vezes maior do que para as famílias de renda mais alta (0,06%). O alívio mais intenso da inflação para os que ganham menos deveu-se, de novo, a deflação dos alimentos no domicílio.

Elementos importantes da cesta de consumo das famílias mais pobres se tornam mais baratos em agosto na comparação com julho. Isto aconteceu, por exemplo, com tubérculos (-9,7%), carnes (-1,5%), leites e derivados (-1,3%) e aves e ovos (-1,5%). Também a queda do preço do gás de botijão (1,0%) tem contribuído para reduzir o custo da alimentação no domicílio para as famílias de renda mais baixa.

A abundância da produção agrícola, assegurou-se de alimentos em quantidade e a um preço bom na mesa dos brasileiros de todas as rendas. Embora as mais recentes projeções indicam que deve ser 3,9% menor que a anterior, a colheita de cereais de 2017-2018 será a segunda maior da história.

Quanto mais eficiente a atividade agrícola, melhor para os brasileiros. No ano passado, por exemplo, quando a safra de grãos bateu o recorde histórico, a queda dos preços dos alimentos, medida pelo IPCA, foi menor que a observada no mês passado (1,84% em 2017 e de 0,72%, em 2018).

A eficiência do campo não depende apenas das decisões dos produtores, mas também da infra-estrutura e as normas adequadas para o escoamento da produção. Nem sempre estes elementos ajudaram a atividade produtiva no campo.

Fonte: www.sindigas.org.br/novosite/?p=12602

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