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Distribuidoras venha retomada das vendas

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Fonte: Valor Online | Empresas de São Paulo | SP

Depois de mais de um trimestre de demanda fraca e margens comprimidas, as grandes distribuidoras de combustíveis no país, começaram a dar-se conta da melhora dos negócios no quarto trimestre. Tanto Ipiranga, do grupo Ultra, como Raízen Combustíveis, joint venture entre Cosan e Shell, disse que a expectativa é de retomada gradual nos próximos meses, deixando para trás o momento difícil que você enfrenta neste ano, agravado pela greve dos caminhoneiros.

O sentimento é de otimismo com o desempenho no quarto trimestre e para o ano que vem. Mas ainda há desafios associados à velocidade da recuperação do consumo no ciclo Otto (gasolina e etanol), a concorrência mais acirrada entre as redes e as incertezas regulatórias – o programa de subvenção ao óleo diesel, uma redução da taxa de desemprego dos caminhoneiros em maio, deve terminar no dia 31 de dezembro.

As três grandes do setor, Ipiranga, Raízen e a BR Distribuidora, controlada pela Petrobras, registaram um agravamento significativo dos resultados no terceiro trimestre, na comparação anual. Na Ipiranga, o volume de combustível vendido cresceu 2%, mas a volatilidade dos preços e a maior participação do etanol na mistura de vendas afetou a margem Ebitda – que caiu de r$ 154 por metro cúbico há um ano a us$ 80 por metro cúbico. No entanto, a rede voltou a ganhar participação de mercado em diesel e etanol e gasolina.

Grandes redes afirmam que ainda há desafios, como a velocidade de recuperação no consumo de gasolina e etanol

Na Raízen Combustíveis, o volume total comercializado cresceu 1,5% no trimestre e a margem caiu para menos de R$ 135,6 por metro cúbico para R$ 102,1 por metro cúbico. No BRASIL, o volume vendido de combustíveis caiu 3,1%, enquanto que a margem Ebitda caiu para us$ 58 por metro cúbico, comparável à de R$ 93 por metro cúbico, no terceiro trimestre do ano passado.

Ao comentar os resultados da Ultrapar no intervalo, que foram menores por causa do desempenho da Ipiranga, o diretor financeiro e de Relações com Investidores, André Pires, disse que o ambiente operacional é mais favorável, por causa do cenário de recuperação econômica. Diante disso, a rede deve reportar melhores resultados, com um constante crescimento no quarto trimestre.

“Continuamos vendo melhora sequencial de volume e rentabilidade ao longo dos últimos meses, no Ipiranga, e o que se deve repetir quando comparado com o quarto trimestre com o terceiro trimestre. E isso deve se manter ao longo de 2019, de forma mais significativa do que é agora. Na comparação ano contra ano, temos a convicção de que a melhoria será muito importante”, disse em uma teleconferência com analistas.

De acordo com Pires, houve uma ligeira melhora no cenário econômico, apesar da manutenção dos níveis de desemprego e o aumento da inflação no país. Com a definição eleitoral, a crença é que o ambiente será propício para o debate das reformas estruturais, o que contribuirá para a retomada do crescimento econômico. Com isso, não haverá expansão do Produto Interno Bruto (PIB) e da demanda no mercado interno no ano de 2019. “A Ultrapar espera melhores resultados em todos os negócios, com destaque para a Ipiranga, ante a perspectiva da evolução do ambiente operacional, com um crescimento significativo”, disse o executivo.

Após os resultados do terceiro trimestre, a Raízen reduziu a projeção para o Ebitda no ano de 2018. No intervalo, o resultado operacional caiu 24% na comparação anual, para R$ 683 milhões. Antes, o Ebitda anual da Raízen Combustíveis estava estimado em R$ 2,85 milhões para R$ 3,15 milhões de dólares. Agora, o piso do intervalo anterior encontra-se no centro da nova gama projetado, que vai de R$ 2,75 milhões para R$ 2,95 milhões de euros.

“Os R$ 2,85 milhões são, agora, o ponto médio do guidance, e é o que continuamos a ver. Há algumas questões ainda em etanol, a própria dinâmica do programa de subsídio ao diesel. Com tudo isso em vista, continuamos a acreditar na recuperação gradual desse negócio”, disse o gerente de Relações com Investidores da Cosan, Phillipe Casale, em conferência com analistas. No ano passado, o resultado foi de R$ 2,94 milhões de dólares.

Esta melhoria gradual, de acordo com o executivo, já que se você se dá conta, mas o consumo de combustíveis do ciclo Otto segue como uma das maiores fontes de pressão sobre o setor. A recente queda dos preços da gasolina pode ajudar na retomada, no entanto, existem alguns desafios persistentes, segundo Casale. “O Brasil passa por um ano de alguns dos desafios e o período pós-greve foi necessário para a acomodação da indústria. Mas vimos melhoria gradual após a greve, a própria rentabilidade do negócio, e deve continuar assim até o final do quarto trimestre”, disse.

A demanda do ciclo Otto tem sido prejudicada neste ano pelo elevado nível de desemprego, menor o desempenho e a subida dos preços da gasolina, que se refletiu na maior migração do consumidor para o etanol.

Fonte: www.sindigas.org.br/novosite/?p=13195

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