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As Empresas começam a se estruturar em um consórcio para compra de Equipamentos

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Fonte: O Estado de São Paulo

Empresas e investidores financeiros estão se estruturando para fazer ofertas para comprar o Equipamento, a divisão de gás da cozinha da Petrobrás. A distribuidora de botijões de gás faz parte dos ativos que a petroleira tem a intenção de vender, por considerá-lo não estratégico. O Estado concluiu que a Itaúsa, holding de investimentos do banco Itaú Unibanco, o grupo Ultra, estariam avaliando, separadamente, a formação de um consórcio para fazer uma oferta pela companhia.

A Itaúsa, que tem em seu portfólio de investimentos Alpargatas (dona da Havaianas) e é acionista do gasoduto NTS com a gestora canadense Brookfield, tem valorizado os últimos meses, os negócios de gás por considerar o setor resistente e menos suscetível a crises. O holding do Itaú Unibanco estava entre as pessoas interessadas em tubos de ETIQUETA, que foi posto à venda pela Petrobras – a francesa Engie levou o negócio por US$ 8,6 bilhões (R$ 33 milhões).

Fontes a par do assunto disseram ao Estado que a Itaúsa poderia se juntar a Copagaz, a quarta maior empresa do setor, para fazer uma proposta conjunta para o Computador. A Copagaz participou do primeiro processo de venda da companhia, anunciado em 2016, e está interessada no negócio, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

O grupo Ultra avalia também, mas ainda de forma preliminar, a sua participação na operação conjunta com outros investidores estratégicos ou financeiros, apurou o Estado , com duas fontes. Caso seja levado adiante, a proposta implicaria a formação de um consórcio para que cada participante se fique com uma parte de sua Equipe.

Concentração

O dono da Ultragaz, o grupo Ultra, fez uma proposta de R$ 2,8 milhões por Computador, ao final de 2016, para comprar 100% da empresa. A operação, no entanto, foi barrada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O órgão antitruste alegou concentração de mercado. Em pelo menos quatro Estados, a união entre as duas empresas ultrapassa os 50% de participação: Bahia (61%), Santa Catarina (51%), São Paulo (57%) e Rio Grande do Sul (57%).

O Ultra ofereceu várias alternativas – como a venda de ativos nos Estados de superposição de mercado, mas o Cade não aceitou os “remédios” propostos. Nesta nova rodada, ainda discutida de forma embrionária e que depende de convite da venda da operação, o conglomerado ficaria apenas com fatias do Computador em regiões nas quais não há uma forte concentração de mercado com a Ultragaz, empresa de botijão de gás da companhia, que é líder de mercado no País.

Em março, a Empresa contratou Santander para colocar o Time de volta à venda, conforme antecipou o Estado.

As empresas Supergasbras, controlada pelo holandês SHV, e a Nacional Gás, do grupo cearense Edson Queiroz, também estão avaliando o negócio. O fundo de private equity (que compram participação em empresas) Advento também interesse na companhia.

Ganhos de escala

Fontes do mercado afirmam, no entanto, que uma nova oferta pela Equipe não deverá superar os R$ 2,8 bilhões oferecidos pelo Ultra, em 2016. Isso porque, na proposta da Ultragaz, estavam integrados ganhos com sinergias relativos à união das duas distribuidoras de energia.

Procurados, Itaúsa e Advento não comentaram. Em nota, o grupo Ultra, informou que “não emitir comentários”. “Como uma companhia aberta, a Ultrapar comunica ao mercado a existência de eventuais fatos relevantes exclusivamente pelas vias formais, sempre e quando seja necessário”, disse. A Petrobras, a Copagaz, a Nacional Gás Supergasbras não retornaram aos pedidos de entrevista.

Fonte: www.sindigas.org.br/novosite/?p=14255

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