Sindigás ” a Queda no consumo é uma surpresa para o setor – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

A queda no consumo é uma surpresa para o setor

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Fonte: Brasil Energia

De acordo com o Sindigás, a queda de 1,42% se deve ao racionamento no uso de barcos

Considerado um mercado muito resistente, praticamente imune à crise, e que registra um crescimento acumulado de consumo de energia em tonelada de 11,12% nos últimos dez anos, foi motivo de surpresa para os operadores do setor de GLP da queda de 1,42% no consumo de botijões de 13 kg (P-13) no acumulado até outubro de 2018, em comparação com o ano de 2017.

Na análise do Sindigás, a queda se deve, muito provavelmente, por conta da racionalização do uso dos barcos dos consumidores, como forma de minimizar a trajetória de aumento dos preços, a partir de 2012, quando o P-13 custava R$ 39,30, chegando aos atuais r$ 68,53 (outubro/2018), o preço médio ao consumidor final.

No período de um ano, a mais alta de seu preço foi de 16,4%, passando de R$ 59,00 (outubro/2017) para o preço atual, já descontando a inflação.

A racionalização de seu uso implicaria, na percepção do Sindigás, medidas como a prorrogação no prazo de compra de botijão de reserva e outras ações mais simples, como aproveitar o calor do forno para assar os alimentos de uma só vez, ou usar as bocas pequenas do fogão para panelas pequenas e as grandes, as bocas grandes.

Para o Sindigás, esta explicação é mais convincente do que a proveniente dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílio Contínua (Pnad-C), do IBGE, que apontam para que o crescimento no uso da lenha e carvão para cozinhar os alimentos em 2017, em comparação com o ano de 2016, em substituição do gás de cozinha. Segundo a pesquisa, mais de 1,2 milhões de famílias passaram a usar estes combustíveis no ano passado.

Para a PNAD, 12,3 milhões de famílias também têm utilizado a lenha ou carvão (17,36%), o que representa 11% de crescimento, em relação aos 11,1 milhões de levantamento de 2016. Para o Sindigás, no entanto, a pesquisa é qualitativa e não quantitativa, o que teria gerado leitura imprecisa do levantamento.

Isso se deve principalmente à mudança no questionário a partir de 2016. Para 2015, a pergunta era direta, para saber qual o combustível utilizado para cozinhar. Mas, então, passou a ser integral, com as opções de combustíveis sendo apresentadas (gás, eletricidade, lenha, carvão). A prova seria o total de domicílios que utilizam o GLP ou gás natural canalizado ter se mantido no nível de 68,6 milhões, ou 98,4%, com nenhuma região do país, apresentando uma queda superior a 1% no consumo de gás.

Outra demonstração de parceria entre o preço da garrafa e o uso da lenha seria o fato de que o crescimento deste combustível ser registrado mais em famílias de alto poder aquisitivo, em cidades como Curitiba e Belém. Isso é contrário à percepção de que a alta de preço do gás de cozinha teria influenciado a migração para a lenha.

No mercado de GLP, no acumulado até outubro de 2018 também houve uma queda de 0,93%, Lá, além da influência da principal embalagem de 13 kg, o que representa 71% do consumo nacional, a contração da atividade econômica também afetou os setores industriais e comerciais. Em embalagens acima de 13 kg e a granel, neste período, o crescimento foi muito tímido, quase em representação de estagnação, de apenas 0,36%.

Foram comercializadas 7,6 milhões de toneladas de GLP em 2017, sendo 5,3 milhões de t em embalagens de até 13 kg e 2,028 bilhões de t a granel e em garrafão de 20 kg (P-20), 45 kg (P-45). Isso significa, na atualidade, 34 milhões de botijões por mês. O faturamento bruto anual é equivalente a R$ 22 bilhões. Mais de 60 milhões de famílias são atendidas com o gás e 150 mil empresas são abastecidas por um setor composto por 19 distribuidores e 70 mil distribuidores. Por ano, são cobrados R$ 5 bilhões em impostos com o mercado. Em 2018, o mercado deve fechar em 7,5 milhões de t/ano.

Fonte: www.sindigas.org.br/novosite/?p=13851

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