A partir de agora, a rede pública passa a distribuir Xeljanz
(citrato de tofacitinibe), da Pfizer, indicado para o tratamento de pacientes
adultos com artrite reumatóide moderada a grave. No final de dezembro, a
a companhia entregou ao Ministério da Saúde para os lotes do medicamento solicitado
para a sua distribuição através do Sistema Único de Saúde (SUS). Lançado no Brasil em 2015, e
comercializado em mais de 40 países, Xeljanz é o primeiro de uma nova classe de
medicamentos para o tratamento da artrite reumatóide, uma doença auto-imune que
afeta cerca de 2 milhões de brasileiros1.
A administração oral, Xeljanz conta com um mecanismo inovador que
atua dentro das células, a inibição da janus quinase, uma enzima importante na
processos inflamatórios característicos da doença. Trata-Se do primeiro
tratamento oral, não biológico, do tipo DMARD (medicamentos modificadores do
curso da doença) objetivo específico para a doença.
Xeljanz é indicado para pacientes que apresentaram resposta
inadequada ao tratamento prévio com um ou mais medicamentos modificadores do
curso da doença (Dmards). “Xeljanz é uma inovadora opção de tratamento
para os pacientes com artrite reumatóide, já que conta com a eficiência equivalente
os medicamentos biológicos, perfil de segurança elétrica e o conforto de
ser oral. Estas características, sem dúvida, podem contribuir para a adesão ao
tratamento e melhoria da qualidade de vida”, afirma a diretora médica da
A Pfizer, Márjori Dulcine.
A artrite reumatóide
De natureza auto-imune, artrite reumatóide é uma doença crônica,
inflamatória e progressiva, que afeta as articulações e que pode causar rigidez,
deformidade articular, desgaste ósseo e uma série de deficiência para a vida
diária.
Mais comum em torno dos 40 anos, no auge da vida profissional, a doença tem um forte impacto na capacidade produtiva do paciente2. Embora não exista cura para a artrite reumatóide, existem tratamentos capazes de controlar a doença, especialmente quando o diagnóstico é feito precocemente. Este é o caso de Xeljanz, que atua diminuindo a atividade da doença e pode ajudar na prevenção de danos irreversíveis nas articulações, além de aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico