A vacinação com as vacinas pneumo 13 e meningo ACWY
O Ministério da Saúde estuda incluir duas novas doses no calendário de vacinação do país. Atualmente, o Programa Nacional de Vacinação conta com um total de 19 dose. A previsão é de que, no próximo ano, sejam incluídas na vacina pneumo 13 para as pessoas imunodeprimidos – e que só se realiza em centros de referência para imunobiológicos especiais – e a vacina meningo ACWY para adolescentes de 12 e 13 anos.
“Como o Brasil é muito grande, são milhões de doses da vacina que é preciso para fazer estas novas introduções. Está tendo toda uma negociação para saber quais são os laboratórios que podem produzir e a disponibilidade de recursos. Tudo isso vai ser levado em conta na hora de estas introduções”, afirmou a coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunização, Ana Goretti Maranhão.
De acordo com a Sociedade Brasileira de imunizações, a vacina pneumo 13 previne cerca de 90% das doenças graves, como a pneumonia, meningite e otite, causadas por um total de 13 sorotipos de pneumococo. Já a meningo ACWY protege contra a meningite e infecções generalizadas, causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.
A campanha de vacinação
“Estas duas vacinas têm sido amplamente discutidas no comitê técnico assessor de imunização do pni compartilhou um link. [Programa Nacional de Imunização]. Eles aprovaram estas introduções, dependendo da disponibilidade. Ninguém vai colocar uma vacina que a gente não tenha absoluta certeza de sua sustentabilidade”, reforçou Ana Goretti Maranhão.
A coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunização acrescentou que as demandas médicas eram antigas. “A gente vem discutindo isso sempre com muita responsabilidade, porque não se trata apenas de dizer “Vou introduzir’. As pessoas precisam de ter a certeza absoluta de que você vai ter a vacina e que vai ter o recurso para que se possa colocar dentro do calendário nacional de vacinação.”
Durante a 20ª Jornada Nacional de Vacinação, no Rio, foram anunciados ainda a imagem da vacina dTPa – que luta contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa – para os internos de medicina, enfermagem e fisioterapia e a uma mudança no tratamento da pré-exposição à raiva, que passará a ser feito não mais de três, mas em duas doses.
Fonte: Portal EBC