Pesquisadores criam um sensor para detectar o vírus zika na urina ” Panorama Farmacêutico – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

Com a amostra do paciente, o teste é feito e a presença da proteína é visível nos gráficos de um sensor capaz de detectar o vírus zika através da urina foi descoberto por pesquisadores do Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer, em Campinas (SP). O resultado do teste é rápido e preciso. Os pesquisadores modificaram, em laboratório, uma placa de circuito normalmente é utilizado em equipamentos eletrônicos. Criaram nanoestruturas para isolar a proteína NS1, liberada no corpo humano pelo vírus zika.

 

Com a amostra do paciente, o teste é feito e a presença da proteína é visível nos gráficos. “Na maior parte das provas que existem hoje, que seriam realizados com a proteína NS1 do zika, devido à similaridade com a proteína do vírus da dengue, podem dar falsos positivos e falsos negativos, o que dificultaria exatamente a prescrição médica do paciente. […] Podemos identificar apenas zika”, afirma Maria Mazon, pesquisadora do CTI.

 

A imprecisão de alguns exames já existentes dificulta o diagnóstico do paciente. Com o sensor, a proteína NS1, já que pode ser identificada desde o primeiro dia de doença, o que é um diferencial, até o oitavo dia, quando termina o ciclo do vírus. “O nosso já foi testado em urina humana e tome pequenas alterações de sinais elétricos ao nível de ligação química anticorpo-antígeno”, conta Maria Mazon.

 

O Resultado

Assim que a urina é colocada em contato com a equipe, o resultado já aparece na tela de um computador ou em um dispositivo portátil, como a tela de um telefone celular.

A tecnologia é de baixo custo e pode ser facilmente aplicada no Sistema Único de Saúde (sus), de acordo com os especialistas. A implementação do sistema em um computador portátil de hospital, por exemplo, pode ser feita por us$ 450.

 

“Pode ser utilizada também em postos de saúde, sem a necessidade de equipamentos que necessitam de pessoas especializadas para o seu funcionamento. Então, sem a necessidade de equipamentos caros”, explica a pesquisadora Maria Mazon.

 

Reconhecimento internacional

Duas publicações científicas internacionais, uma delas do grupo Nature Scientific Reports), aceitaram a metodologia da pesquisa. A mesma tecnologia também permite o diagnóstico preciso de muitas doenças. “Agora, nosso plano é desenvolver um sensor para dengue e chikungunya. A gente conseguiu ter um avanço”, explica a pesquisadora Aline Macedo.

Fonte: Jornal a Gazeta do SITE

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https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/05/14/letra-legivel-em-receituario-medico-e-lei-em-roraima/

Fonte: panoramafarmaceutico.com.br/2019/05/31/pesquisadores-criam-sensor-para-detectar-virus-da-zika-na-urina

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