As Redes que trabalham com voluntariado, juntamente com a Febrafar apresentaram alta de 19% no primeiro semestre de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017
Em um primeiro momento, a união de empresas de um mesmo ramo de atuação pode parecer lógica, já que, estas devem ser da competência. Mas, o modelo de associativismo que vem sendo desenvolvido pela Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) está mostrando uma outra realidade, em que a união, faz com que se tornem mais competitivas e crescer em conjunto.
A prova do sucesso do modelo é facilmente detectada basta olhar para os números relacionados com o mercado farmacêutico. Em um rápido comparativo, as redes que trabalham com voluntariado, juntamente com a Febrafar apresentaram juntas, no primeiro semestre deste ano, um crescimento no faturamento de 19%, em comparação ao mesmo período de 2017, enquanto todo o mercado farmacêutico cresceu 12,6% no período semelhante.
Atualmente, fazem parte da Febrafar 58 redes que representam 9.757 lojas, distribuídas em 2.792 municípios em praticamente todo o País. O faturamento dessas lojas nos primeiros seis meses de 2018 foi de R$ 6,38 milhões de dólares.
O que é o associativismo e como possibilita tantos benefícios?
O associativismo é uma metodologia aplicável em empresas de qualquer segmento econômico, já que utilizam a mesma matéria-prima, vendem os mesmos produtos ou prestam o mesmo tipo de serviço.
Para isso, é necessário um conjunto mínimo de empresas que, após os estudos de viabilidade econômica, possa suportar os custos de implantação e manutenção de uma central de negócios, marketing e serviços, apresenta-se, assim, como uma solução inovadora para resolver os problemas das pequenas e médias empresas.
“De maneira geral, empresas sozinhos não podem fazer frente à concorrência das grandes corporações. Por isso, o voluntariado surge para fortalecer os pequenos e médios negócios, tornando-os mais competitivos, a fim de elevar o padrão de qualidade de seus produtos e serviços, reduzindo custos e possibilitando seu acesso a novos mercados consumidores”, explica o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.
O dito popular “a união faz a força” se encaixa perfeitamente na definição do que é a cooperação – colaboração entre empresas com interesses em comum, com o fim de obter vantagens econômicas e de administração, por meio da ajuda mútua.
Juntos, os parceiros que integram o modelo de associações trabalham para reduzir os custos operacionais, obter melhores condições de prazo e preço, estratégias de vendas e estimular o desenvolvimento técnico e profissional dos empregados e empregadores.
Pontos relacionados com o associativismo
Parcerias: as parcerias com os fornecedores são essenciais para a implementação de ações promocionais nos estabelecimentos. Mas fortalecê-las é fundamental para o desenvolvimento do modelo de associativismo.
Conceito da loja: as recomendações da rede de associações em relação ao design dos estabelecimentos têm proporcionado uma melhora significativa no conceito de loja” dos empresários, desde a fachada, o design interno e externo, passando pela uniformização e a aparência dos funcionários, até a informatização e modernização de processos.
Competitividade: ao comprar bem e barato, ampliar e diversificar o mix de produtos, a compreensão das reais necessidades dos clientes, superar suas expectativas, capacitar-se gerencialmente, viabilizar treinamento para a equipe de funcionários e organizar melhor o estabelecimento como um todo, as lojas que trabalham com o voluntariado se tornam mais competitivas e ganhar visibilidade no mercado.
Fonte: Jornal dia a dia – MS
Foto: Shutterstock
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Fonte: guiadafarmacia.com.br/pequenas e médias-farmácias-cresce-com-parceria