A força de vontade do paciente é o mais importante
A dependência ao tabaco é prejudicial e pode levar o fumante a morte. Apesar de que a grande maioria de saber, parar de fumar não é tão fácil. Isso se deve ao fato de que a nicotina pode aumentar a tensão e a memória, além de ter um efeito antidepressivo. No entanto, como o tempo passa, os efeitos de bem-estar duram cada vez menos, e o usuário deve diminuir o intervalo entre um cigarro e outro.
“Quando uma pessoa para de fumar, ela tem que estar muito bem preparado psicologicamente, tem que estar com a estabilidade emocional para evitar os sintomas da dependência. Entre os principais efeitos são a exagerada vontade de procurar o fumo e a ansiedade. A partir daí, o usuário tem sintomas físicos como taquicardia, elevação da pressão, sudorese e mal-estar no peito. Tudo isso faz com que se trate de buscar o cigarro de novo. Mas os sintomas não evoluem, a abstinência dura de três a cinco minutos, volta mais tarde, mas tem uma certa estabilidade”, diz o cardiologista e coordenador médico do Serviço rápido de BP Mirador, Dr. Marcelo Sampaio.
Aqueles que não conseguem acabar com o vício contam apenas com algumas opções terapêuticas medicamentosas. De acordo com o médico, os medicamentos que agem tentando substituir a nicotina por substâncias que são modificados quimicamente e podem ser interrompidas. Elas estabilizam a ansiedade e a vontade de fumar.
“No entanto, o medicamento mais eficaz tem uma taxa de sucesso de 35% a 40% – a ação correta é a vontade própria de cada paciente”, diz. São dois exemplos de medicamentos, a colagem, que é a reposição da nicotina no corpo e os chicletes de nicotina, que o paciente vai diminuindo a dose à medida que diminui o número de comprimidos que consomem.
É importante que o fumante tenha a orientação correta antes de fazer uso de medicamentos, já que eles têm outras ações e efeitos colaterais. É necessário, também, discutir as opções disponíveis, as posologias e a redução da formatura do número de cigarros.
Fonte: Revista Guia da Farmácia – edição 309 (agosto), reportagem de Laura MartinsFoto: Shutterstock
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Fonte: guiadafarmacia.com.br/medicamentos-ajudam-a-deixar-de-fumar