Com mais de 70 mil atendimentos, o projeto completa 10 anos como uma das principais iniciativas de erradicação da doença no país. Os Pacientes recebem o diagnóstico e o tratamento completo.
A Carreta Novartis da Saúde, que percorre o Brasil para combater a lepra, chegou no estado de Mato Grosso do Sul, no dia 31 de janeiro, para o lançamento da Campanha Mundial de Luta Contra a Lepra. O evento foi realizado nos Municípios do estado de Mato Grosso do Sul e contou com a presença de autoridades públicas, como o secretário estadual de Saúde, José Resende, e a coordenadora geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, Carmelita Ribeiro Filha.
O encontro
foi fundamental para discutir as estratégias de enfrentamento da doença no
estado e para o lançamento do itinerário de 2019, a Carreta da Novartis
Saúde. A primeira ação deste ano, foi a capacitação de profissionais da área da
saúde pública, 4 de fevereiro, na cidade de Anastácio, com o objetivo de
ampliar os conhecimentos dos profissionais em relação ao combate à doença. A
a capacitação foi realizada em colaboração com a Associação Alemã de Assistência aos
Hansenianos e Tuberculosos (DAHW).
Atividade de
atenção
O 5 e 6 de
fevereiro, a Carreta da Saúde é iniciado o serviço para a população da cidade,
oferecendo atendimento gratuito e exames para a lepra, além de tirar
dúvidas da população sobre a doença.
Depois de
Anastácio, a carreta segue percorrendo o interior do estado até o início de
março, passando por cidades como Aquidauana, Nioaque, Miranda, Bodoquena,
Bonito, Caracol e Porto Murtinho.
A lepra
é considerada um problema de saúde pública por décadas. Embora a doença tenha
sido controlada na maior parte do mundo, ela continua a afetar cerca de
200 mil pessoas por ano, especialmente em países como o Brasil, Índia e
Indonésia. Trata-Se de uma doença infecciosa, crônica, curável que se tente,
acima de tudo, lesões de pele e danos nos nervos.
O Combate à
a lepra no país
A Carreta da
A saúde é um dos principais projetos de erradicação da doença no país, sendo
responsável por cerca de 25% de todos os diagnósticos realizados. Trata-Se de
um caminhão itinerante, com cinco consultórios e um laboratório que percorre estados
brasileiros, oferecendo atendimento gratuito e exames, além de tirar
dúvidas e conscientizar a população sobre a prevenção.
Depois que o
diagnóstico, os pacientes recebem o tratamento completo por meio de
medicamentos da Novartis de doações para a Organização Mundial da Saúde (OMS), que os
confira a países como o Brasil. O tratamento de heparina (PQT), que está
disponível em toda a rede pública do Brasil, cura a
a lepra, interrompe a transmissão e prevenir as deformidades.
O projeto é
o resultado de uma colaboração com o Ministério da Saúde, com o apoio do CONASS
(Conselho Nacional de Secretários de Saúde), do CONASEMS (Conselho Nacional de
As secretarias Municipais de Saúde), e a Novartis, que buscam a erradicação de
da doença até o ano de 2020.
O Brasil está em segundo
lugar no ranking de países com casos novos de hanseníase1, de acordo com dados da
A organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto,
há uma redução de 34,1% no número de
de novos casos diagnosticados no país entre 2006 e 20152. A
a queda é resultado de uma série de ações implementadas para o enfrentamento da
a doença, como é o caso da Carreta da Saúde.
A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, que põe os nervos periféricos e reduz a sensibilidade da pele. Em geral, o distúrbio provoca manchas brancas em áreas como as mãos, pés e olhos, mas também pode afectar a cara, as orelhas, nádegas, braços, pernas e costas.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico