Com mais de 1,25 milhões de unidades comercializadas e um faturamento de R$ 14,2 bilhões, em 2018, os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) já representam 31% do mercado farmacêutico brasileiro, de acordo com dados da IQVIA. Os medicamentos mais vendidos desta categoria são para tratamentos de dor, febre, gripe e resfriados, além de problemas gastrointestinais.
De acordo com Maria Sileci, vice-presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip), o uso de MIPs gera uma economia de r$ 364 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS). “Para cada r$ 1 gasto com esses remédios, são economizados até R$ 7, com a diminuição substancial do número de visitas desnecessárias para as unidades de pronto atendimento e do volume de exames laboratoriais, aliada à maior produtividade profissional”, acrescenta.
A entidade reúne os principais fabricantes nacionais e internacionais, que, juntos, representam, aproximadamente, 85% do mercado brasileiro de MIPs. Em fevereiro, a indústria farmacêutica foi enviado um pedido à Anvisa, solicitando a isenção de prescrição médica para o dia 28 de medicamentos, entre substâncias destinadas ao tratamento de herpes (penciclovir), alergias (dicloridrato de levocetirizina), inflamação (diclofenaco de potássio) e gastrite e esofagite (omeprazol e esomeprazol).
De acordo com o balanço da Abrafarma, as vendas de medicamentos isentos de prescrição totalizou R$ 7,5 bilhões, em 2018, um crescimento de 15% em relação ao ano anterior.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
Fonte: panoramafarmaceutico.com.br/2019/03/18/mips-ja-representam-31-do-mercado-farmaceutico