Insuficiência cardíaca: 62% desconhecem a doença – Guia da Farmácia – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

Estudo encomendado pela Novartis afirma que, apesar da insuficiência cardíaca ser a principal doença do coração no País, há desconhecimento sobre a gravidade

Pesquisa inédita da Ipsos, encomendada pela Novartis, mostra que 62% da população desconhece a insuficiência cardíaca. Entre o grupo que declarou conhecer a doença, apenas 2% soube descrevê-lo de forma correta, ao relacionar a doença, a falta de capacidade do coração de bombear o sangue de forma adequada e suficiente para o corpo. O levantamento mostrou, ainda, que apesar de ser a segunda doença cardíaca no País, afetando a 2,8 milhões de brasileiros, há desconhecimento sobre a doença e sua gravidade.

A insuficiência cardíaca não tem cura, mas existem tratamentos capazes de melhorar o prognóstico ou diminuir a velocidade de progressão da doença, e que melhoram a qualidade de vida do paciente. No entanto, 33% dos entrevistados acreditam que a doença tem cura, apesar de cerca de 50% dos pacientes não sobrevivem cinco anos após o diagnóstico

A pesquisa ainda revela que mais de um terço (35%) da população acha que o câncer de mama (23%) ou de próstata (12%) são mais letais que a insuficiência cardíaca. No entanto, esta condição cardíaca tem uma maior mortalidade, provocando de duas a três vezes mais mortes que os cânceres avançados, como o de mama.

Por outro lado, 67% já sabem que a insuficiência cardíaca impacta na qualidade de vida e na realização de tarefas diárias e, além disso, 71% têm ciência de que não se trata de uma doença exclusiva das pessoas idosas.

Estatísticas alarmantes

Pacientes diagnosticados com insuficiência cardíaca enfrentam repetidas hospitalizações e sintomas, como falta de ar para as atividades físicas, inchaços nos tornozelos e pés, e tosse persistente, que impactam na realização de atividades diárias e, conseqüentemente, a qualidade de vida.

A doença também tem um peso significativo e crescente em saúde, gerando uma perda de us$ 22 bilhões na economia do País, os custos no sistema de saúde e a redução da produtividade.

Apesar de ser mais comum em pessoas com mais de 65 anos de idade, a incidência de insuficiência cardíaca em pessoas mais jovens cresce em virtude do estilo de vida. Muito se deve aos fatores de risco que estão presentes cada vez mais precocemente, como má alimentação, sedentarismo, hipertensão e diabetes.

A falta de cuidado com o coração também é um ponto importante. De acordo com a pesquisa, metade dos brasileiros nunca foi ao cardiologista ou não vê há 10 anos, e 12% da população com mais de 45 anos que nunca foi ou não vai há 10 anos.

Inovação no tratamento de

A insuficiência cardíaca é uma doença crônica que conta com tratamentos eficazes e disponíveis no Brasil. As últimas tecnologias em medicamentos permitem um aumento significativo na qualidade de vida dos pacientes. Ao final de 2017, chegou ao Brasil uma nova classe de tratamento, um inibidor do receptor de angiotensina e neprilisina (INRA), que possibilita a melhoria da qualidade de vida dos afetados. O tratamento INRA reduz o risco de morte por causa cardiovascular em 20%, diminui as internações em 21% e, além disso, reduz o risco de morte por todas as causas em 16%, em comparação com o tratamento padrão anterior – enalapril.

Sobre a investigação

No estudo sobre a insuficiência cardíaca, conduzido por 1.200 entrevistas pessoais no domicílio, participaram homens e mulheres com idade a partir dos 16 anos, de 72 municípios do Brasil, na primeira quinzena de agosto de 2018, com um erro amostral de 3.p.p. e 95% de nível de confiança. As entrevistas foram pessoais nos lares, realizadas entre os dias 01 e 13 de agosto de 2018.

Fonte: Novartis
Foto: Shutterstock

Compartilhar:

Fonte: guiadafarmacia.com.br/insuficiencia-cardiaca-62-não-a-doença

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *