Indústria pede 28 novos medicamentos isentos de prescrição | Guia da Farmácia – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

Ao longo de 2019, novas liberações de MIPs devem começar a acontecer

A indústria farmacêutica pediu que um grupo de 28 medicamentos receber o visto de “isentos de prescrição médica” pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com dados da Agência, as solicitações incluem substâncias destinadas ao tratamento de herpes (penciclovir), alergias (dicloridrato de levocetirizina), inflamação (diclofenaco de potássio) e gastrite e esofagite (omeprazol e esomeprazol). “Acreditamos que, ao longo de 2019, as transferências devem começar a acontecer. No entanto, vale ressaltar que a liberação dos pedidos da indústria farmacêutica para a isenção da prescrição de medicamentos depende de avaliações critério do perfil de segurança”, diz o Vice-presidente Executivo da Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip) , Maria Sileci. Se podem enquadrar nesta classe de medicamentos para aqueles que contam com segurança, baixo potencial de risco, não apresentar dependência, são voltados para os sintomas identificáveis, possam ser geridas pelo paciente e usados por um curto período de tempo.

Considerando que, no Brasil, existe o agravante de inflamação do sistema de saúde, os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs), exercem um papel social e econômico muito importante, segundo avalia Maria. “Os MIPs redirecionadas recursos públicos que seriam usados no tratamento de doenças menores para as doenças mais graves, que têm um grande impacto sobre a população e a saúde pública”, disse.

A diminuição substancial dos custos para o sistema de saúde, sem dúvida, é um dos grandes benefícios da categoria. “No Brasil, um artigo publicado em 2017 no Jornal Brasileiro de Economia e Saúde revelou um potencial de economia de cerca de R$ 400 milhões para o sistema de saúde brasileiro, com o uso de MIPs. O trabalho também se calculou o impacto do retorno do investimento: para cada R$ 1,00 investido com um MIP, foram economizados até R$ 7,00”, cita Maria.

Vale lembrar que o farmacêutico tem uma grande importância quando se fala em MIPs. “Será que o consumidor pode recorrer no caso de ter dúvidas quanto à utilização do medicamento que você deseja adquirir. Trata-Se do profissional mais indicado para tirar dúvidas relativas ao uso responsável”, comenta a executiva da Abimip.

O Mercado de MIPs deve crescer mais de 60% até 2024

O mercado MIPs foi avaliado em US$ 303,51 bilhões, em 2018, e estima-se que seja avaliado em US$ 491,02 mil milhões em 2024, uma alta de 61,78%, segundo dados da Research & Markets. De acordo com o relatório, os impulsionadores do crescimento deste segmento são inovações de produto, de alta penetração no mercado emergente, o quadro regulamentar favorável e a inclinação das empresas farmacêuticas para MIPs, em detrimento dos medicamentos de prescrição.

O mercado global de MIPs provavelmente registra a maior taxa de crescimento nos mercados emergentes da América Latina e do Sudeste Asiático nos próximos anos. O relatório indica que isso pode ser atribuído à população em rápido crescimento, juntamente com a crescente classe média nestas regiões, o que levará a um maior acesso a medicamentos. Juntamente com os novos canais de acessibilidade nos mercados emergentes nas lojas, os supermercados também estão contribuindo para o crescimento do mercado de medicamentos OTC nas economias emergentes.

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: Shutterstock

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Fonte: guiadafarmacia.com.br/indústria-pede-28-novos-medicamentos-sem-receita

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