FarmaBrasil avalia obstáculos para a internacionalização do setor ” Panorama Farmacêutico – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

FarmaBrasil avalia entraves para internacionalização do setorFarmaBrasil avalia obstáculos para a internacionalização do setor

Com o objetivo de discutir a internacionalização da indústria farmacêutica brasileira, o Grupo FarmaBrasil , que se realizou na segunda-feira, 27 de maio, em Brasília (DF), o evento Diálogos de GFB. Fruto de uma colaboração com o Grupo de Economia da Inovaçãodo Instituto de Economia da UFRJ, o seminário reuniu 70 executivos da indústria, secretários de governo, pesquisadores, além do presidente da Anvisa, William Dib.

O Grupo FarmaBrasil foi fundada em 2011 e reúne 12 empresas de capital nacional: Aché, Biolab, Biomm, Bionovis, Blanver, Comercial, EMS, Eurofarma, Hebrom, Libbs, Orygen e Receita. Para 2019, a entidade prevê manter um crescimento entre 8% e 10%, sustentado por investimentos em expansão no mercado doméstico. O Aché está construindo uma fábrica de R$ 600 milhões em Cabo de Santo Agostinho (PE), a Biolab investiu R$ 450 milhões em um novo complexo industrial em Pouso Alegre (MG) e a Eurofarma destinou R$ 400 milhões para a construção de sua fábrica em Montes Claros (minas gerais).

No entanto, Reginaldo Arcuri, presidente-executivo do Grupo, considera que a indústria brasileira não recebe nenhum tipo de proteção tarifária, subsídios ou privilégios na regulação sanitária em um cenário de forte concorrência no mercado local, o que gera barreiras para o investimento orientados para a internacionalização. Também citou a necessidade de uma coordenação cada vez mais ajustada com órgãos governamentais, como a Anvisa. “Ao desenvolver um medicamento é necessário uma avaliação mais ágil por parte da agência, para que se possa aproveitar as oportunidades de mercado, assim como também evitar a imposição de que é apenas o processo de investigação em si”, explica.

Apesar deste contexto, a indústria vem investindo em grandes volumes, o lançamento de novas moléculas de medicamentos e também na inovação incremental. “As companhias estão ampliando seus mercados por meio da aquisição de empresas em outros países, mas também estão muito focadas na criação de núcleos ou centros de pesquisa e desenvolvimento. Com isso, ganham agilidade e harmonizar seus processos ao ambiente de elevada competência técnico-científica existente em outros mercados”, comenta.

No momento, uma das grandes bandeiras da entidade é a entrada em operação do registro dos primeiros medicamentos biossimilares brasileiros, fruto da operação das fábricas da Libbs, Bionovis, Orygen, Euofarma e Comercial. “Isso significa que o segmento farmacêutico está assumindo o seu papel como um novo setor, o estado mundial da indústria brasileira, com a inovação como mote”, ressalta.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Fonte: panoramafarmaceutico.com.br/2019/05/30/farmabrasil-avalia-entraves-para-internacionalizacao-do-setor

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