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icone de categoriasícone de categorias deNotícias icone de data de publicaçãoícone da data de publicação de 2 de outubro de 2018.

Entrevistamos o candidato ao Governo do Estado, Índio da Costa

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Índio da Costa (PSD), é candidato ao Governo do Rio de Janeiro nas eleições de 2018. A Ascoferj enviou o candidato à 5 perguntas que tratam exclusivamente de assuntos pertinentes ao setor farmacêutico. Leia a seguinte:

Ascoferj: o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo. Rio de Janeiro, em particular, tem a maior taxa de IVA do País. A Ascoferj enviou para a Assembléia Legislativa do Estado uma proposta para incluir medicamentos sob prescrição médica com faixas de cores preto e vermelho, com o mesmo tributo de produto da Cesta Básica. Como o candidato vê essa questão?

Índio da Costa: É boa a dica, sem dúvida. Estes medicamentos são cada vez mais prescritos, já que a população apresenta uma alta demanda. São os mais variados problemas e, além de respeitoso com o meio ambiente, socialmente estes remédios são uma necessidade básica na vida das pessoas, para que tenham um equilíbrio e uma vida mais saudável. Naturalmente, é preciso que a medida seja adotada com os cuidados da Lei de Responsabilidade Fiscal. A proposta tem que demonstrar que a renúncia de receita será compensada de alguma forma. Sobre que bens ou serviços estará a isenção de impostos? Neste ponto, a Ascoferj também pode ajudar e reforçar a idéia e o debate sobre ela.

Ascoferj: De acordo com a Lei Federal 13.021/2014, a farmácia é reconhecida como estabelecimento de saúde. Uma das características mais relevantes do segmento é a capilaridade com a presença do profissional farmacêutico durante todo o horário de funcionamento. Muitas farmácias chegam a lugares onde o Sistema Público de Saúde, infelizmente, não está presente. Como o candidato avalia a possibilidade de criar uma parceria público-privada entre a farmácia e o Governo do Estado para o atendimento da população nos serviços de saúde?

Índio da Costa: eu Acho que, dentro dos serviços restritos à atividade farmacêutica — e que, claro, não são os serviços que estão acostumados a que os médicos — é uma idéia interessante e que merece ser discutida. Todos os cuidados devem ser tomados para oferecer segurança à saúde do paciente. Quanto aos farmacêuticos, sempre atentos às suas especificidades, o paciente estará resguardado e tendo a orientação do profissional ao seu limite técnico. Tal serviço, é claro, não substitui a do médico. Um debate é a melhor forma de, até mesmo, atrair médicos e mais setores da saúde para uma proposta definida e segura para as pessoas.

Ascoferj: Nos últimos anos, o Estado perdeu indústrias e distribuidores, que migraram para os estados onde os incentivos são mais atraentes. Com a saída dessas empresas, ele perdeu o emprego e renda, o que enfraquece o polo industrial farmacêutico local. O que o novo governo tem a intenção de fazer, para que estas empresas se voltem para o Rio de Janeiro?

Índio da Costa: Não houve um cuidado essencial para a concessão dos incentivos fiscais: o interesse público. Quando o Estado, em nome da sociedade, abre mão do pagamento de impostos para incentivar um segmento econômico ou empresas específicas, isto se dá no sentido de ampliar a rede de postos de trabalho, criar novas condições de desenvolvimento econômico, para, mais tarde, os impostos não recebidos no presente ser compensados no futuro. Por isso, vou terminar esta evasão fiscal. No meu governo, três critérios que serão essenciais na avaliação dos incentivos: o número de empregos gerados, o estímulo à formação de mão-de-obra especializada e a preservação do meio ambiente. Por esse caminho, e a resolução da segurança pública, é possível que a economia se recupere, porque as empresas só vão voltar a investir no nosso estado com a segurança pública.

Ascoferj: A falta de segurança pública, provocou o fechamento de muitas farmácias em horário noturno. Hoje em dia, poucas ficam de portas abertas depois das 22 horas, o que limita a atenção e o consequente prejuízo para o consumidor que precisa de um medicamento no meio da madrugada. O que o candidato tem a sua proposta para que as farmácias e clínicas voltem a funcionar 24 horas por dia, com segurança?

Índio da Costa: Minha proposta é a prioridade do meu governo: a segurança pública. Segurança com a investigação, com inteligência. Vou trabalhar com a Polícia Militar, fazendo todo o trabalho preventivo, e a Polícia Civil, a investigação séria. Vou usar os recursos de forma prioritária, no sentido de pôr fim a esta escalada de violência, que não permite que a educação funciona porque as crianças e os jovens que vivem fugindo de tiros e balas perdidas; os hospitais, porque tem gente até ser atingido por uma bala perdida no leito do hospital; e nem as lojas podem abrir suas portas e funciona 24 horas por dia, porque a violência está tão descontrolada que os comerciantes têm medo e preferem perder dinheiro do que a vida. A Polícia Militar não tem instrumento de trabalho nenhum e a Polícia Civil está dilacerada. Vou dar todos os instrumentos para que eles façam o trabalho. E eu vou cobrar resultados. Parece óbvio, mas o óbvio, aqui, no Rio, nunca prevaleceu. A gente só vai desbloquear os outros serviços públicos, tendo a segurança. A retomada do crescimento econômico do Rio, geração de emprego, de oportunidades e de renda só virá com segurança. Eu vou proteger da polícia. Foi armado e bandido vai ser preso. E, se enfrentarem a polícia, a polícia vai ter a autoridade para reagir. Essa é a obrigação legal de polícia: proteger a sociedade. Vamos, com segurança, desbloquear os outros serviços do estado.

Ascoferj: Por fim, o Rio de Janeiro é um dos maiores índices de roubo de carga do Brasil. Os caminhões das empresas devem ser escoltados. Portanto, o aparelho é entregue para o preço do medicamento, levando os descontos que poderão ser entregues ao consumidor final. Como o candidato tem a intenção de fazer frente a esta questão, se for eleito?

Índio da Costa: a Minha proposta é garantir que o transporte de carga que circula com todá segurança, sem esse roubo de carga que ocorre hoje em dia no Estado. Rio de Janeiro não é terra de bandido. E a gente não pode pensar que isso é normal. Eu tenho a autoridade para governar, porque não tenho rabo preso e vou investir no sistema de barreiras fiscais do Estado para proibir a circulação de mercadorias ilegais, aumentar a vigilância, enquanto que, ao mesmo tempo, darei a tecnologia e os equipamentos necessários para a polícia trabalhando, pesquisando com seriedade para prender e manter presos os bandidos.

Os candidatos Romário, Eduardo Paes e Tarcísio Motta receberam as mesmas perguntas. No entanto, não haviam respondido até a data de publicação desta entrevista. O menino não respondeu porque teve sua candidatura rejeitada.

Fonte: Ascoferj

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