Nutriente tem uma ação preventiva desde a infância até o fim da vida fértil
A vitamina D é uma pró-hormona relevante em importantes etapas de saúde da mulher. Essencial para um crescimento saudável na infância, uma vez que previne o raquitismo; na adolescência, o equilíbrio no organismo contribui para a prevenção da Síndrome dos Ovários Policísticos, endometriose e a infertilidade. Já na gravidez, é responsável por prevenir a diabetes gestacional, baixo peso fetal e complicações de parto. E no fim da vida fértil da mulher, a menopausa, tem um papel fundamental na manutenção dos níveis normais de cálcio e fósforo no sangue. Com a ajuda ginecologista e obstetra, Lilian de Paiva Rodrigues Hsu (CRM 59082 – SP), para entender melhor cada um desses períodos, e a implicação que a falta de vitamina D pode trazer.
1. Na infância
As crianças devem receber suplementação de vitamina D como a principal medida para a prevenção de raquitismo. O Ministério da Saúde recomenda que os recém-nascidos, a suplementação medicamentosa de 400 UI de vitamina D/dia, a partir da primeira semana de vida até os 12 meses. Esta suplementação é imprescindível e fundamental até o final do primeiro ano de vida. A partir do 13º mês, a suplementação é recomendada como imunomodulador e também para aquelas crianças que são pouco expostas ao sol.
2. Na adolescência e fase adulta
A deficiência de vitamina D afeta o metabolismo ósseo, e pode contribuir para os estados de subfertilidade, a Síndrome dos Ovários Policísticos e endometriose. Além disso, os níveis adequados melhoram os resultados de fertilização in vitro.
3. Na gravidez
Uma meta-análise publicada na revista médica British Medical Journal mostrou que há mais risco para pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, baixo peso fetal e a vaginose bacteriana, quando os níveis de vitamina D em mulheres grávidas, estão abaixo do normal. Em outra meta-análise, a suplementação mostrou um efeito positivo sobre a redução do baixo peso ao nascer. Alguns estudos também relacionaram a falta desta substância com diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, recém-nascido com baixo peso e a vaginose bacteriana.
4. Na menopausa
A vitamina D tem um papel fundamental na manutenção dos níveis normais de cálcio e fósforo no sangue. Estas mudanças podem ser muito importantes para a mulher. A baixa quantidade deste mineral nos ossos, por causa de sua fragilidade, a osteoporose. Assim, a reposição dos idosos, promove a melhora do tônus muscular, reduz a incidência de quedas e de fraturas. “O Brasil, embora ensolarado, apresenta uma alta incidência de hipovitaminose D. Estima-se que cerca de 80% da população do meio urbano esteja com os níveis abaixo do esperado, suscetíveis a doenças. Hoje em dia, no mercado, existem outras formas de equilibrar os níveis inadequados de vitamina D no organismo, não só pelo sol. Para saber a necessidade de suplementação, deve-se procurar um médico”, explica o especialista.
Fonte: Guia da Farmácia
Foto: Shutterstock
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Fonte: guiadafarmacia.com.br/saiba-o-significado-de-a-vitamina-d-a-a-saúde-de-da-mulher