Evento de Novartis forneceu informações sobre o assunto e se mostrou como farmacêuticos podem ajudar
Evento realizado no dia de hoje (25), por Novartis, e que faz parte da campanha Outubro Rosa, realizada pela empresa com foco no objetivo de capacitar os pacientes, observou-se que os dados sobre o câncer de mama no País continuam sendo alarmantes. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), mais de 57 mil novos casos da doença ocorrem a cada dois anos no Brasil. Destes, 40% representam quadros avançados.
Dados recentes de uma pesquisa do Instituto Oncoguia e divulgados no encontro, o presidente da entidade, Luciana Holtz, revelou, por exemplo, que 29% das acometidas dizem que sabem pouco ou nada sobre o câncer de mama; 40% não fazem parte dos grupos de apoio e afirmam saber pouco ou nada sobre a doença; e 33% não fazem parte dos grupos de apoio e declararam não saber sobre o assunto. O mesmo levantamento mostrou que 49% das mulheres tinham menos de 40 anos, quando descobriram a doença; 63% declararam não ter um histórico familiar; e 35% relataram a descoberta da doença, juntamente com o primeiro diagnóstico de câncer de mama.A pesquisa também indica que 20% das pacientes não têm idéia de qual é o seu tipo de tumor.
Causas da doença
Há várias condições responsáveis do câncer de mama voltar e gerar metástases. A biologia e as características do tumor e o estágio em que se encontra no momento do diagnóstico são os principais fatores, podendo variar entre os afetados. Apesar de que hoje em dia existem tecnologias que permitem o tratamento do câncer de mama metastático, ainda há um estigma muito grande, dificultando pacientes e familiares na hora de enfrentar o diagnóstico.
“Hoje em dia, a denominação de câncer metastático já não descreve a doença de forma satisfatória. Existem vários subtipos de câncer e, quando identificamos as características específicas da patologia, podemos tratá-la, o controle dos sintomas, melhorando a qualidade de vida do paciente e oferecendo anos de sobrevivência”, explica o chefe da Oncologia da Américas Oncologia, em São Paulo, o Dr. Raphael Brandão.
De acordo com o médico, existem, pelo menos, quatro grandes subtipos de câncer de mama. “Ao receber o diagnóstico de câncer de mama, o paciente e o médico devem se juntar e investigar toda a informação possível sobre a doença. Por exemplo, saber se o câncer tem um componente hormonal (H+) e características agressivas é fundamental para traçar uma estratégia com a terapia-alvo”, exemplifica.
Papel do farmacêutico
Para ajudar no conhecimento do câncer de mama e seu tratamento, o farmacêutico tem um papel fundamental. De acordo com o oncologista do Instituto Oncoguia, Dr. Rafael Kalils, o farmacêutico é subutilizado no Brasil. Ele poderia, por exemplo, ajudar na interação medicamentosa, orientando o paciente pode tomar os medicamentos corretamente. O processo é mais fácil se você está no hospital, mas as têm, podem precisar de ajuda quando tomam medicamentos em casa. Entre os principais impactos (emocional, social e físico), as mulheres citam o medo do futuro; deixar de fazer as coisas que gostam; as mudanças na aparência; e o convívio com a dor.
Fonte e foto: Guia da Farmácia
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Fonte: guiadafarmacia.com.br/cancer-de-mama-desconhecimento-ainda-e-problema