Cai para 76% o percentual de brasileiros que vivem no limite do orçamento’, revela o indicador CNDL/SPC Brasil | Panorama Farmacêutico – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

A maior parte dos brasileiros chega às vésperas de fim de ano, sem que caia no orçamento, embora tenha diminuído a quantidade de consumidores que se encontram em situação de opressão. Dados registrados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que caiu de 82% em outubro, para 76%, em novembro , o percentual de consumidores que ‘vivem no limite do orçamento’. Segundo a pesquisa, 43% dos inquiridos que terminaram o mês no “zero a zero”, ou seja, até que conseguiram pagar as contas, mas não há nada de seus rendimentos e, 33% fecham o mês ‘no vermelho’, isso quer dizer que eles deixaram de pagar alguma conta por falta de recursos. Os brasileiros que se encontram ‘azul’ somam 16%. Para o economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o percentual de brasileiros que vivem sem sobras no orçamento continua a ser alta, mas o consumidor tem a oportunidade de melhorar este quadro com uma renda extra de fim de ano. “O pagamento do 13º salário pode aliviar a situação dos consumidores, mas vale lembrar que se trata de um aumento de renda temporária. Uma vez restaurado o equilíbrio do orçamento, o consumidor precisa manter o controle de despesas, estabelecendo prioridades e fazer ajustes quando necessário. É uma tarefa constante, que exige disciplina, mas que faz a diferença no bem-estar financeiro dos consumidores”, afirma o economista. Com muitos brasileiros ainda vivendo no limite das finanças, 45% dos consumidores fazendo planos para diminuir o nível de despesa durante o mês de novembro, número inferior ao registrado em outubro (51%). Entre os que planejava cortar gastos, a razão principal é a busca constante por poupar (34%), os preços elevados (28%), o desemprego (26%) e o endividamento (15%).41% dos usuários de cartão de crédito viram fatura aumentar em outubro; 20% caíram no rotativo e a maioria usou o cartão para alimentos e medicamentos Com o bolso um pouco menos pressionado, mais brasileiros acessaram crédito em outubro. Dados do Indicador de Demanda por Crédito mensurado pela CNDL e o SPC Brasil mostram que passou de 44% para 46% o percentual de consumidores que se utilizaram de alguma modalidade de crédito no mês de outubro em comparação com setembro. Os cartões de crédito (39%), crediário (11%) e cheque especial (7%) foram as modalidades mais usadas. Há, além disso, 6% de consumidores que recorreram a empréstimos e 5% de financiamento. Os que não fizeram uso de nenhum tipo de crédito no período somam 54% dos entrevistados. Ainda sob o impacto de uma melhoria gradual das concessões de crédito entre as instituições bancárias, 48% dos usuários relataram dificuldades para ter acesso a crédito, sendo que o problema é ainda mais sentido por todos os brasileiros de mais baixa renda (53%). Apenas 13% consideram que o processo seja mais fácil. Dados mais detalhados sobre o uso do cartão de crédito, que foi o meio de pagamento a prazo mais utilizado no mês, mostram que 41% dos usuários têm aumentado o valor da fatura em outubro. Para 36%, o valor se manteve estável frente aos meses anteriores, enquanto apenas 19% notaram uma diminuição no total a ser pago. Considerando os entrevistados que lembram o valor da média dos gastos foi de R$ 880,00. Também de acordo com a pesquisa, a maioria (77%) dos usuários de cartão de crédito você pode pagar integralmente a fatura do cartão, embora 20% tenham entrado no rotativou. Os artigos de primeira necessidade, como alimentos em supermercados (70%) e medicamentos (47%) foram os mais adquiridos por meio de cartão de crédito. O gasto em roupas e calçados (37%), combustíveis (32%) e as saídas para bares e o restante (27%) completam o ranking dos principais despesas com o chamado ‘dinheiro de plástico’. Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, “os dados mostram que o brasileiro está recorrendo ao crédito para as compras do dia-a-dia, incluindo os alimentos nos supermercados. Independentemente do tipo de compra, ou o valor do bem, o cartão pode ser um aliado do orçamento e, não necessariamente, um vilão. Tudo depende da maturidade e o grau de organização dos usuários, já que entrar no rotativo pode causar um efeito bola de neve nas finanças do consumidor e negativação do nome” alerta Vignoli.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Fonte: panoramafarmaceutico.com.br/2018/12/26/cai-para-76-o-percentual-de-brasileiros-que-vivem-no-limite-do-orcamento-revela-indicador-cndl-spc-brasil

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