Atenção humanizada: os pacientes com câncer devem ter o direito – Guia da Farmácia – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

Libbs traz o tema em debate e destaca a importância do acolhimento ao deficiente

O tratamento de um paciente por seu nome e não como um número, ter uma relação de confiança e cuidar também da parte emocional de um padecia de câncer são algumas das características do chamado de Atenção Humanizada, quando não só o tratamento médico é pensando, mas um conjunto de fatores. Pensando nisso, a Libbs Farmacêutica traz o tema em debate.

“É importante tratar o paciente como uma pessoa e não como uma doença ou como um diagnóstico. Isso é fundamental para uma boa medicina, que chega a ser um pleonasmo, porque, se não é boa, não pode ser a medicina”, diz o oncologista e presidente do Conselho Científico da Femama e do Instituto de Viver o Hoje, o Dr. Ricardo Camponero.

De acordo com ele, o tratamento humanizado passa a partir de uma consulta com o tempo suficiente para conversar com o paciente, sanar suas dúvidas e criar uma relação de confiança (um dos principais problemas de atenção no Sistema Único de Saúde [SEUS]), ao dar a possibilidade de que o paciente tenha acesso a terapias que ajudem, como a acupuntura para reduzir as náuseas e os vómitos. E, em uma doença grave como o cancro, o apoio psicológico é tão importante quanto o tratamento farmacológico.

Para a presidente da Sociedade brasileira de Psico-Oncologia, Tatiana Bukstein, o acompanhamento psicológico é fundamental para que o paciente faça o tratamento da melhor maneira possível. Mas, tão importante como é o tratamento psicológico dos familiares que, algumas vezes, podem estar mais desequilibrados do que o próprio armário.

Assim como todo tratamento, o apoio psicológico deve ser humanizado. O psicólogo deve entender qual é a dinâmica de cada família, de cada paciente deseja ser tratado na situação e, a partir daí, ajudá-los. Pode ter um deficiente, que prefere ser mais independente e outro que quer o apoio de todos ao seu redor, por exemplo.

A apresentadora, cantora e ex-VJ da MTV, Sabrina Parlatore, venceu um câncer de mama e, no evento, destacou a importância de, principalmente, de sua mãe, em todo o seu tratamento. Já a youtuber Jussara Da Moral, paciente de câncer há nove anos, falou sobre como muitos jovens procuram para falar sobre como eles podem lidar com as mães que estão com a doença.

Os efeitos dos medicamentos trazem mudanças hormonais que podem confundir – e muito – a vida dos pacientes (principalmente as mulheres). Por isso, o tratamento humanizado passa, também, pelas conversas sobre a sexualidade. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), Imigração Steagall, a auto-estima e a sexualidade da mulher devem ser trabalhadas para que ela não se sinta incapaz e possa entender, até mesmo, a sua falta de libido.

“A gente precisa passar de um paciente para um cliente. Porque o paciente é aquela pessoa que só recebe e o cliente pode ter uma resposta ativa no seu tratamento. Então, eu acho que isso pode ser um ponto também levado na humanização”, diz Tatiana.

A Libbs promoveu esse debate no evento realizado ontem (10/10), na capital paulista.

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Fonte: guiadafarmacia.com.br/serviço-humanizado-pacientes-com-cancer-devem-ter-direito

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