As doenças endêmicas da Europa pode voltar para o Brasil – ASCOFERJ | Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

icone de categoriasícone de categorias deNotícias icone de data de publicaçãoícone da data de publicação em 17 de julho de 2018.

As doenças endêmicas da Europa pode voltar ao Brasil

COMPARTILHAR:

shutterstock

A situação epidemiológica do Brasil, se iniciou com um grande impacto em 2018. O Ministério da Saúde emitiu um alerta para a população brasileira depois de um surto de sarampo nos estados de Rondônia e Amazonas, além dos casos em situação de análise, no Rio de Janeiro e alguns já confirmados no estado do Rio Grande do Sul.

Considerando o cenário atual e o risco epidemiológico, o Brasil pode estar a sofrer um retorno de doenças endêmicas que haviam sido descartadas há mais de 20 anos. A reintrodução delas pode ter sido causada pela entrada de turistas com casos confirmados em seus países de origem.

De acordo com o Datasus (Departamento de Informática do sus), apenas 28% da população brasileira está coberta contra doenças imunopreveníveis, o que pode estar contribuindo diretamente na disseminação de doenças.

A conscientização da população brasileira tem sido um dos maiores empasses para a atualização do calendário de vacinação. Embora o Ministério da Saúde para atuarem de forma assídua com campanhas de marketing, a família brasileira não tem costume de vacinar. Apenas os profissionais de saúde e a população que realiza viagens ao exterior com freqüência têm calendário de vacinação atualizado.

A ativação do serviço de vacinação em farmácias e drogarias, já é uma realidade, a partir de dezembro de 2017. Com a publicação da Resolução 197 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o Brasil ganhou um grande aliado para ajudar nas campanhas locais. A implantação de salas de vacinas precisa ter o controle habitual e estritamente profissional qualificado para o serviço, além de uma equipe de serviços treinada para melhor atender os clientes.

De acordo com a série Smart Consulta, do grupo Automatiza, farmácias e drogarias que possuem consultórios farmacêuticos obtêm melhor e maior precisão na venda de vacinas, devido à prevenção e à conscientização realizadas a partir de consultas farmacêuticas. O farmacêutico diretor da Franquia Smart Consulta, Guilherme Torres, informou que cerca de 38.23% dos consultórios implantados no último semestre de 2018 tiveram a demanda do serviço de vacinação e marketing voltado ao calendário de vacinação.

Adaptação e padronização de uma sala de vacinas nas farmácias e drogarias devem estar de acordo com as células dendríticas 197, da Anvisa, e 654, do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e com a atualização das regulamentações da república democrática do CONGO 49, em que se solicita uma formação complementar ao profissional farmacêutico para a aplicação de vacinas.

Os Estados Unidos, em 2013, sofreram um forte impacto por negligenciar a vacinação. O país chegou a ter mais de 48 mil casos de tosse convulsa, de acordo com o Centers for Disease Control and Preventi. No Brasil, segundo o jornal o GLOBO, o aumento no movimento de pais contra a vacinação tem aumentado, o que pode estar ligado à baixa cobertura de vacinação.

De acordo com Torres, para a implantação de salas de vacinas, o administrador tem que ter consciência de que terá que trabalhar muito na conscientização da população e ter uma equipe especializada em infra-estrutura e respaldo legal, além de atender a todas as conformidades para o arquivo de cada serviço e armazenamento das vacinas.

Por:

COMPARTILHAR:

Cancelar resposta

Fonte: ascoferj.com.br/notícias/doenças endemicas-da-europa-pode-voltar-ao-brasil

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *