Alteração glicêmica atinge 10% dos empregados brasileiros – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

O Resultado pode ser um sinal de pré-diabetes

A alteração glicêmica é uma realidade para mais de 10% dos 43.615 colaboradores de 233 empresas de todo o País. Recolhidos entre janeiro e outubro de 2018, dados de exames ocupacionais realizados por RHMED – empresa que atua na área de inteligência em segurança e saúde no trabalho – revelam que 4.357 homens e mulheres, entre 18 e 65 anos, apresentaram níveis alterados de glicose no sangue. Vale a pena lembrar que a alteração glicêmica pode ser um indício de pré-diabetes, segundo um estudo da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), já que afeta 40 milhões de brasileiros.

A diabetes é uma doença crônica e, de acordo com dados do Ministério da Saúde e da International Diabetes Federation (IDF), que atinge mais de 14 milhões de pessoas, cerca de 9% da população. “A diabetes mellitus, de maior freqüência, é caracterizada pelo excesso de açúcar no sangue e na urina e apresenta dois tipos mais comuns. São eles: a diabetes mellitusinsulino-dependente diabetes mellitus insulino – resistente, com ambos apresentando deterioração da regulação da glicose no sangue por ação da insulina”, explica o diretor médico da RHMED, Dr. Geraldo Bachega.

O médico detalhado, além disso, que “a diabetes tipo 1 é uma doença auto-imune, em que o corpo ataca as células do pâncreas, que deixa de produzir insulina. É comum em crianças e adolescentes, em geral, dos 10 aos 14 anos, e tem como sintomas mais comuns a boca seca, urina excessiva, muita fome, perda de peso. O tratamento é feito com o uso de insulina dividida em várias doses ou com a bomba de insulina todos os dias”. Já o diabetes tipo 2 caracteriza-se pela predisposição genética em pessoas que têm fatores de risco: excesso de peso, sedentarismo, dieta com excesso de hidratos de carbono, gorduras e sal. “Em geral, também ocorre em pessoas com mais de 40 anos, que passaram por um período de aviso de pré-diabetes. O indício mais comuns são perda de peso, urina excessiva, cansaço, fraqueza, alteração da cicatrização, com a visão turva. O tratamento é feito por meio do uso diário dos agentes em comprimido, pode ser necessário o uso de insulina em casos mais avançados”, complementa Bachega.

Mudança de hábitos para o controle da alteração glicêmica

De acordo com um estudo da revista “Lancet”, o 70% das pessoas com glicemia de jejum alterada, quando não tratadas, desenvolvem a diabetes tipo 2. A informação reforça a importância da prevenção da doença por meio de mudança de hábitos alimentares e a prática regular de exercícios físicos. “Depois de um exame de sangue, a pessoa que apresentar glicemia em jejum entre 100 e 125 mg/dl – quando a taxa de glicose no sangue está acima do parâmetro normal, mas não suficientemente alta para causar a diabetes é considerada pré-diabética, o que já é um sinal de alerta para um futuro diabetes, se não houver mudanças de hábitos de vida. Nossa pesquisa aponta que 10% dos mais de 43 mil empregados são avaliados com alteração glicêmica, o que reforça ainda mais um dos principais papéis da RHMED estimular a transformação de hábitos, elevando assim a qualidade de vida e cuidando da saúde do colaborador”, informa o Dr. Bachega. A gravidade do diabetes não tratada pode gerar doenças graves, como as cardiovasculares e acidente vascular cerebral (AVC), levando também à cegueira e amputação de membros. Para o médico, a prevenção e o controle do diabetes são os protagonistas na promoção e manutenção de bons índices de saúde.

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: Shutterstock

O refluxo atinge mais da metade dos brasileiros

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Fonte: guiadafarmacia.com.br/mudanças-glicemica-atinge-os empregados

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