A investigação da Consulta Remédios indica, além disso, que o volume de intenção de compra atingiu R$ 2,34 bi
O mercado de venda de medicamentos online no Brasil cresceu 62,53% em 2018 em relação a 2017. De acordo com uma pesquisa da Consulta Remédios – plataforma de comparação de preços de medicamentos e de supervisão do sector farmacêutico – o volume de intenção de compra, de janeiro a dezembro de 2018 atingiu R$ 2,34 milhões de dólares. Em 2017, o volume foi de R$ 1,44 bilhão.
Já o crescimento no semestre foi de 47,3%. No período de janeiro a junho de 2018, o volume de intenção de compra de medicamentos foi de R$ 948 milhões. No segundo semestre (julho a dezembro), o volume registrado foi de R$ 1,36 bilhão. “Os consumidores brasileiros estão aprendendo a comprar medicamentos online, onde há cobertura de medicamentos de uso crônico e de valor mais elevado, o que faz com que os consumidores de procurar mais, porque você pode programar melhor a compra e estar mais atento às diferenças nos preços”, explica o coordenador da pesquisa e CEO da Consulta Remédios, Paulo Daniel Vion.
Os números foram calculados com base em pesquisas de 116 milhões de consumidores de todo o País e leva em conta a “intenção de compra”, a variável que indica o propósito do consumidor na aquisição de um determinado produto, quando se dirige a uma loja online. “Este índice serve para entender o comportamento do consumidor e mede a elasticidade dos preços. É utilizado por empresas para a elaboração de estratégias comerciais e ajuda a determinar o preço ideal, para um determinado produto ou serviço”, afirma Vion.
Outubro registrou maior intenção de compra de medicamentos online
Do total levantado pelo Consulta Remédios, de janeiro a dezembro de 2018, outubro foi o mês de maior volume financeiro no comércio farmacêutico. O décimo mês de 2018 registrou um total de us$ 332 milhões na intenção de compra de medicamentos on-line, um crescimento de 166,19% com relação a outubro de 2017. No outro extremo, o de fevereiro – o mês mais curto do ano – foi o que registrou o menor volume financeiro, com R$ 124,9 milhões. Ainda assim, teve uma variação de 43% em relação ao mesmo mês de 2017.
Fonte: Guia da Farmácia
Foto Shutterstock
Consumo de medicamentos por paulistas é de uma caixa e meia por mês
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