Nova diretoria da entidade tomou posse ontem e a cerimônia contou com a presença do ministro da Saúde
A nova diretoria do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) , tomou posse de seu cargo na noite desta quinta-feira (14), em uma cerimônia que contou com as presenças do ministro da Saúde, Luís Henrique mandetta, e do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério, Denizar Vianna.
Omilton Visconde Jr. assumiu a presidência da entidade para o triênio 2019-2021. Formada por executivos de empresas nacionais e internacionais, a diretoria tem 12 membros (ver composição no quadro).
Em seu discurso de posse, o Visconde Jr. enumerou as medidas que o Sindusfarma considera prioritárias para melhorar a saúde pública e fortalecer a indústria farmacêutica instalada no País. Entre elas, a revisão do modelo de regulação de preços de medicamentos. “Os produtos de segmentos altamente competitivos – como Medicamentos Isentos de Prescrição, genéricos e produtos de referência, com vários concorrentes devem ter a liberdade de preços. A revisão da regra atual é um passo importante para impulsionar o setor”, disse.
O executivo também defendeu a redução da carga tributária. “O Brasil tem hoje a maior carga tributária do mundo sobre medicamentos; quase 32% do valor pago pelo consumidor para tratar uma dor de cabeça ou gripe é uma homenagem”, lamentou. A reestruturação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) também foi pautada e deve ser outra luta do Sindusfarma. “O INPI deve se tornar um órgão de referência e ágil da inovação e da garantia da propriedade intelectual, deixando de ser a repartição burocrática e cartorial da atualidade, na qual patentes depositadas fez o pedido de anos sem a devida resposta do Estado brasileiro. O órgão tem que ter autonomia financeira, as taxas e tarifas para o registro dos atos devem ser revertidos para o próprio INPI”, exclamou o Visconde, Jr..
Falando em nome do Ministério da Saúde, Denizar Vianna, disse que o governo pretende estimular a inovação incremental por meio de uma correta fixação dos preços. “Temos que evoluir na metodologia de inovação incremental, já que a inovação disruptiva traz de forma muito clara o resultado; mas, quando a gente trata com inovações incrementais que beneficiam o paciente e impactam no resultado clínico, isso tem que ser reconhecido e precificado corretamente; vamos ter esse alinhamento com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), no sentido de avançar nessa discussão, para que, de forma propositiva, estas métricas são adequadamente utilizadas neste processo”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
Nova diretoria do Sindusfarma
Presidente: Omilton Visconde Jr. (Cellera Farma)
1º Vice-presidente: Bruno Costa Gabriel (Janssen)
2º Vice-presidente: Emilio de Castro Marques (Biolab)
3º Vice-presidente: Maurizio Billi (Eurofarma)
Diretor: Marcus Sanchez (E. M. S)
Diretor: Pius Hornstein (Sanofi)
Diretor: Heraldo Marchezini (Biomm)
Diretor: João Oliveira (Abbott)
Diretor: Luis Eduardo Violland (Hypera)
Diretor: Gaetano Crupi (Bristol-Myers Squibb)
Diretor: Pedro Alcantara Machado (Aché)
Diretor: Maria Eloisa Simão (Zodiac)
Suplentes
1 Rubens Weg (Bayer)
2º Martin Nelzow (Halex Onda)
3º Allan Finkel (Novo Nordisk)
4º Wilson Borges (Natulab)
5º Christian Schneider (Gilead)
6 Alcebíades de Mendonça Athayde Jr. (Libbs)
7º João Brito (Astellas)
8 Michel Kfouri Filho (Inpharma)
9 Carlos Murillo (Pfizer)
10º Victor Mezei (Orygen)
11 Karla Alcázar (Lilly)
12 João Adibe Marques (Cimed)
O Conselho Fiscal
1 Odilon Costa (Comercial)
2º Rubens Gimenes Filho (Almeida Prado)
3º M. Walker Lahmann (Momenta)
Suplentes
1º Fernando Salles A. Marques (Argel)
2º Luiz Carlos Borgonovi (Química)
3º Magda Giudicissi (Cazi Química)
Delegados Representantes junto à Fiesp
1 Nelson Mussolini
2º Bruno Abreu
Suplentes
1º Arnaldo Época
2º Rosana Mastellaro
Fonte: Guia da Farmácia com informações do CRF-SP
Foto: Comunicação CRF-SP
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Fonte: guiadafarmacia.com.br/liberdade-de-preços-de-medicamentos-sera-uma-de-lutas-de-sindusfarma