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A atuação do farmacêutico na prevenção da hipercolesterolemia

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Considerado um tipo de lipídio (gordura) produzido em nosso organismo, precursor de hormônios esteróides, ácidos biliares e da vitamina D, o colesterol é uma parte integrante das membranas celulares, atuando na ativação de enzimas nelas existentes.

O acúmulo de lipoproteínas ricas em colesterol, como a LDL no compartimento plasmático, o que resulta na hipercolesterolemia. Podemos dividi-lo em HDL, ou lipoproteínas de alta densidade, responsável por aumentar o colesterol das artérias para o fígado; e o LDL, ou lipoproteína de baixa densidade, que leva o colesterol do fígado para os tecidos do corpo.

As dislipidemias podem ter causas primárias, quando os distúrbios dos lipídios são de origem genética, ou secundárias, decorrentes de um estilo de vida inadequado. Mais de 80% dos ataques de coração ocorrem por conta de fumo, a vida sedentária, obesidade, pressão alta e diabetes. Assim, o farmacêutico tem um papel importante na prevenção e na identificação de sinais e sintomas que podem estar associados a doenças como a hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia, entre outras.

A necessidade de educação em saúde continuada é percebida quando, na anamnese, avaliam-se os hábitos de vida dos pacientes. Apesar de relatar conhecimento sobre o seu estado de saúde, estes pacientes não assumem a responsabilidade por ela e tratam os sintomas desagradáveis na medida em que aparecem ou que incomodam, recorrendo à automedicação, ou a indicação de que os profissionais não capacitados em saúde. Atribuir a responsabilidade de tratamentos apenas ao consumo de medicamentos para diminuir o colesterol não deve ser a melhor conduta. É preciso educar para hábitos que contribuam com a saúde e contar com o uso correto de medicamentos em doses adequadas, de forma individual.

Os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares devem ser sempre considerados nas orientações farmacêuticas. Um colesterol total de 125mg/dL, mas com um HDL muito baixo, por exemplo, 25 mg/dL, implica um risco moderado de sofrer uma doença cardiovascular. Já um colesterol total de 310mg/dL, mas com um HDL bem alto 85mg/dL, faz com que o risco de desenvolver uma doença cardiovascular é muito baixo.

Dormir em horários regulares, não fumar, manter uma rotina estável, praticar exercícios físicos, controlar o peso, eliminar a fritura, os óleos e as gorduras hidrogenadas, principalmente as margarinas, sorvetes, biscoitos, chocolates, pães, cremes e sobremesas aeradas, óleos para fritura industrial e molhos para saladas (maionese), são atitudes que podem fazer com que o colesterol, diminui de forma mais natural.

As estatinas são os medicamentos mais recomendados pelos médicos para o controle dos níveis de colesterol, diminuição de triglicerídeos e aumentar o colesterol HDL. O Zocor (Sinvastatina) foi a primeira estatina com eficácia comprovada. O Mevacor (Lovastatina) foi o medicamento à base de estatina que originou o primeiro genérico a ser fabricado. O Lípitos (Atorvastatina) é um dos mais vendidos em todo o mundo e o Crestor (Rosuvastatina) é um dos mais recentes.

A avaliação do colesterol total é uma recomendação dos programas de controle da população, para avaliar o risco cardiovascular e o farmacêutico deve colaborar com o paciente na melhoria e manutenção da qualidade de vida.

Por Ana Lúcia Caldas (Farmacêutica, gerontóloga e especialista em Atenção Farmacêutica)

 

 

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Fonte: ascoferj.com.br/notícias/atuacao-do-farmaceutico-em-prevenção da hipercolesterolemia

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