Outros sete casos foram confirmados na capital paulista, mas todos importados
A cidade de São Paulo teve seu primeiro caso de sarampo autóctone (contraído na própria cidade) confirmado pela Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A partir de 2015, não havia registros da doença na cidade de São Paulo. Outros sete casos foram confirmados na capital paulista. Todos foram importados, sendo um Noruega, cinco de Israel, e relacionado com o surto do navio MSC (Malta). Não há casos de morte por sarampo confirmados em São Paulo este ano.
Segundo a Covisa, os casos de Israel, que são todos do mesmo domicílio e adquiridos por transmissão de um dos pacientes que contraiu o vírus em Israel, pelo que são também considerados importados de acordo com a classificação que segue normatização do Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.
“O sarampo é uma doença de notificação obrigatória e imediata. Sempre que se identificam casos suspeitos, a vigilância epidemiológica ativa das ações de bloqueio de vacinação para evitar o contágio. Os procedimentos para evitar a contaminação de outras pessoas, que são adotados assim que se identifica uma simples suspeita da doença, não a aguardar a confirmação do caso de sarampo”, diz a nota da Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com informações da secretaria, após a notificação realiza-se uma investigação do caso com a pesquisa de dados clínicos e de pesquisa de laboratório. Em seguida é realizada a investigação epidemiológica com a avaliação do deslocamento do caso suspeito para tomar medidas de prevenção; o caso é orientado a isolar pelo período máximo de transmissão.
Assim se faz o bloqueio de vacinação, com a vacinação seletiva de pessoas da mesma casa de caso suspeito, vizinhos, cuidado de crianças, pessoas da mesma classe, a mesma quarto ou sala de trabalho. Também são vacinados os não imunizados, ou que estejam com o cartão de vacinação incompleta. Em Caso de confirmação da doença é feita a vacinação em todos os lugares frequentados pelo indivíduo.
Cobertura da vacina
A cobertura de imunização contra o sarampo, a de cima e a rubéola na população de um ano de idade foi 95,66% em 2018 e alcançou os 101% nos primeiros quatro meses de 2019, com 56.295 doses aplicadas, na cidade de São Paulo. A vacina tríplice que protege contra estas três doenças, deve ser aplicada em duas doses a partir de um ano de vida da criança até 29 anos de idade, as pessoas de 30 a 59 anos (nascidos a partir de 1960) devem receber uma dose. As doses são fornecidos na rede municipal de saúde.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Shutterstock
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Fonte: guiadafarmacia.com.br/sao-paulo-confirma o primeiro caso de sarampo-atiravam-na-capital