Sindusfarma apresenta estudo sobre logística reversa ” Panorama Farmacêutico – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) apresentou na segunda-feira, 8 de abril, o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica do Sistema de Logística Reversa de Medicamentos, produzido pela KPMG. A apresentação foi realizada pelo sócio da área de supply chain da consultoria, Cristiano Rios. Segundo o executivo, a pesquisa tem como objetivo atender a uma demanda conjunta de 16 entidades ligadas à indústria, a distribuição e a venda a retalho, para chegar a um modelo de destinação adequada de medicamentos de uso domiciliar, vencidos ou em desuso, após o descarte pelo consumidor.

“Estamos falando de uma cadeia que envolve mais de 80 mil participantes, com uma média de mil milhões de embalagens, 5.800 toneladas de medicamentos recolhidos no 2.226 municípios, o que torna o projeto bastante complexo”, diz Rios. O estudo analisou três cenários para a implementação do programa: ponto fixo, campanhas (farmácias e lugares públicos) e a adoção de farmácias. Tanto a instalação de um ponto fixo, como no de adoção de farmácias teriam gastos estimados em r$ 334,3 milhões por ano. Já as campanhas teriam um custo potencial de operação de us$ 215 milhões.

Durante a realização da pesquisa, foi identificada uma série de desafios para a implementação de um sistema de destino ambientalmente adequado dos medicamentos.

Custos e benefícios esperados: Os resíduos não têm valor comercial ou potencial de geração de receitas com reaproveitamento mínimo dos resíduos e embalagens, para amortizar os custos do programa.

Dificuldades da malha logística e particularidades do setor farmacêutico: a Necessidade de classificar os medicamentos e/ ou resíduos de medicamentos de acordo com seu grau de risco e garantir a disposição ambientalmente adequada. Limitação de pontos de destino, em grande parte do território.

– Possíveis impactos ambientais: Riscos conhecidos para a saúde em todos os elos da cadeia. Os Altos custos de disposição ambientalmente adequada, sem viabilidade da transferência dos custos para o consumidor. Baixa incidência de empresas especializadas na disposição final adequada.

– Aspectos trinutários: Questões tributárias devem ser correspondidas com a participação do poder público.

“A aplicação do sistema é viável no caso de que os desafios sejam tratados em conjunto entre a indústria, distribuidores, farmácias, consumidores e governo. Em Caso contrário, o sistema não conta com o equilíbrio, nem a viabilidade econômica e financeira”, finaliza Rios.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Fonte: panoramafarmaceutico.com.br/2019/04/09/sindusfarma-apresenta-estudo-sobre-logística reversa

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